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Cinema

Desarmados e censurados – uma estréia e várias reprises

Filmes como "Desarmados", "Silenciados" e "O Jardim das Aflições", sobre Olavo de Carvalho, são boicotados por produtores: mas são exatamente os filmes que o povo quer ver.

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Desarmados - O Filme

Esqueça tudo o que costuma ser divulgado pela mídia quando se trata da defesa do direito à legítima defesa. Os partidos de extrema-esquerda, com o apoio da velha imprensa, costumam retratar os defensores do direito à legítima defesa com o sugestivo nome de “bancada da bala”, cujos membros seriam um bando de generais raivosos e violentos, gritando com as faces rubras e veias do pescoço saltadas, loucos para sair por aí atirando em negros, pobres, gays e mulheres.

Todos os preconceitos e espantalhos inventados pela má-fé daqueles que advogam o desarmamento da população civil de dentro de seus carros blindados e protegidos por seguranças armados caem por terra durante o documentário “Desarmados”, que estreou na última terça-feira na sala lotada do cinema do Museu da Imagem e Som (MIS), em São Paulo.

O argumento é conduzido por um personagem real, o ator Taiguara Nazareth, que vai realizando uma pesquisa sobre o tema no decorrer do filme, coisa que todo cidadão intelectualmente honesto deveria fazer ao se posicionar sobre temas importantes, entrevistando diversos especialistas contrários ao desarmamento civil, como o professor Bene Barbosa, o ex-comandante geral da PM do Estado de São Paulo, Cel. Jairo Paes de Lira, o professor Paulo Cruz, entre outros.

O que vemos são pessoas comuns, preocupadas com a preservação do direito constitucional à legítima defesa. São homens e mulheres inteligentes e ponderados, uma imagem completamente oposta ao espantalho ridículo e caricato vendido pela velha imprensa.

Aqueles que defendem o direito à legítima defesa são justamente essas pessoas comuns, as vítimas em potencial da criminalidade endêmica que assola o país; homens e mulheres, pobres e ricos, gays e héteros, negros e brancos, cristãos e muçulmanos, todos que estão sujeitos a serem mortos e virarem estatística na guerra civil assimétrica brasileira.

O maior problema do Brasil atual é o banditismo, a criminalidade que faz 70 mil vítimas de homicídio todos os anos. São dezenas de milhares de famílias destruídas, sonhos interrompidos, investimentos perdidos a cada ano.

Conduzir um tema dramático como este e tão propenso a cair em apelações sentimentalóides e histriônicas, de maneira delicada, com poesia, leveza e sobriedade, além de trazer a discussão sobre o tema de volta à racionalidade e ao equilíbrio mental foi o grande mérito do jovem cineasta Lion Andreassa.

O documentário foi realizado sem o auxílio de leis de incentivo, patrocinado totalmente por pessoas físicas através de “vaquinha”, assim como ocorreu com o também outsider “Silenciados”, dirigido por Daniel Moreno, sobre as vítimas da violência.

“Desarmados” é primoroso, um filme imperdível que deve ser assistido tanto por quem defende o direito constitucional – e natural – à legítima defesa armada, quanto pelos que sucumbiram ao terrorismo midiático da propaganda esquerdista.

Por informar e desconstruir os espantalhos e mentiras da narrativa esquerdista, “Desarmados” sofreu uma campanha feroz de boicote por parte de todas as salas de cinema do Brasil.

Curiosamente, nesta quarta-feira, um grupo de oito cineastas lançou uma “nota de repúdio” e retirou seus filmes do festival Cine PE, em Recife, porque a curadoria do festival aceitou os filmes “Real – O plano por trás da História”, ficção de Rodrigo Bittencourt e “O Jardim das Aflições”, documentário de Josias Teófilo sobre o filósofo Olavo de Carvalho.

Como sempre, o manifesto coletivo por eles divulgado é um libelo petista-stalinista no qual aflora o terrorismo propagandístico tão comum aos militantes comunistas. Eles afirmam ser defensores da democracia, mas usam métodos fascistas como a censura, o boicote, a chantagem e o assassinato de reputações para impedir que opiniões divergentes das suas sejam veiculadas.

O boicote das salas de cinema ao “Desarmados” e o boicote dos próprios cineastas ao “O Jardim das Aflições” é um fato assombroso e revela a censura velada proveniente daqueles que afirmam ter o monopólio das boas intenções democráticas.

https://www.youtube.com/watch?v=gE2nBiwPfuk

Assim como a militância desarmamentista retrata seus oponentes como raivosos e violentos, os cineastas comuno-fascistas utilizam o mesmo subterfúgio desonesto, tachando o filósofo Olavo de Carvalho como um radical extremista. Não é coincidência que todos os cineastas que boicotaram o festival de Recife são também desarmamentistas.

E quando um filme, livro, artigo, música ou discurso ameaça derrubar os seus espantalhos de papel, não lhes resta outra alternativa a nao ser gritar, censurar, ameaçar e bater os pezinhos, fazendo o possível para que as idéias que lhes contradizem não cheguem sequer ao conhecimento do grande público.

Mas se certas idéias são tão horríveis assim e causam tanta repulsa, não seria melhor deixar que elas sejam expostas para aí então refutá-las facilmente? Paulo Francis dizia que “a melhor propaganda anti-comunista é deixar um comunista falar”. Por que o medo, então, de ouvir o que os “radicais extremistas” Olavo de Carvalho e Bene Barbosa têm a dizer?

A resposta é simples: é que Olavo de Carvalho e Bene Barbosa não são radicais extremistas coisíssima nenhuma, como fica claro nos documentários boicotados e censurados. Se o grande público perceber isso, todo o terrorismo psicológico fomentado pela militância esquerdista é perdido e eles serão obrigados a enfrentar o vigor das idéias de seus opositores. E, no campo das idéias, a esquerda sabe que não ganha.

Se a esquerda não censurar as obras de cunho conservador e liberal, o público vai perceber instantaneamente que os radicais extremistas são eles, os cineastas, os artistas engajados, os jornalistas chapa-branca, os professores doutrinadores e todo o exército de idiotas-úteis a soldo de partidos e sindicatos. É nas manifestações de esquerda que vemos depredações, violência, terrorismo e mortes. É nos discursos de esquerdistas que ouvimos apologia ao crime e ao ódio. É nas ações organizadas de artistas esquerdistas que vemos censura, boicote e chantagem.

Por isso é urgente e imprescindível que todo cidadão que preze o livre debate de idéias assista, divulgue e financie as produções não-alinhadas com o esquerdismo tacanho. Os documentários “Desarmados”, “Silenciados” e “O Jardim das Aflições” representam um novo momento do cinema brasileiro, uma ruptura com o status quo hegemônico socialista, um grito de liberdade. Há uma lista extensa de best-sellers que já começaram a furar este bloqueio ideológico no campo editorial. Mas ainda há muito o que fazer e toda ajuda na divulgação e, principalmente, no financiamento destas obras é necessária.

Desarmados

Direção: Lion Andreassa
Produção: Lumix Art Films
Quando: A partir de 12 de maio de 2017 disponível no NOW (NET).
https://www.facebook.com/desarmadosofilme/

Silenciados

Direção: Daniel Moreno
Produção: Terranova Filmes
Quando: Disponível para compra no Youtube (link abaixo).
https://www.facebook.com/pg/silenciadosdoc/shop/?ref=page_internal

O Jardim Das Aflições

Direção: Josias Teófilo
Produção: Matheus Bazzo
Quando: 31 de maio em São Paulo, Brasília, Curitiba e Porto Alegre (link abaixo)
http://ojardimdasaflicoes.com.br/

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Assuntos:
Tom Martins

Tom Martins é maestro e compositor.

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