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Pinga ni mim

Dilma é “work alcoholic” em falar bobagem

Em Portugal, Dilma Rousseff, a ex-presidente, se auto-declara "work alcoholic". O problema é: nunca dá pra entender o que Dilma quer dizer.

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Dilma fala que é work-alcoholic

Enquanto o país parou para discutir os méritos econômicos do presidenciável Jair Bolsonaro, a ex-presidente Dilma Rousseff, a sem meta que vai dobrar a meta da estocagem de vento saudando a mandioca, estava passeando na Europa, discutindo alegremente sobre “o golpe”, deixando os brasileiros não “golpeados” com inveja do vidão e como é “work alcoholic”, seja lá que trabalho ela tenha.

Numa passagem por Portugal, conversando com jornalistas da extrema-esquerda local, Dilma se explicou do que anda fazendo desde que foi apeada do cargo (e como anda gastando os R$ 50 mil por mês com oito servidores, 2 carros oficiais, uso de avião oficial etc). Em um belo momento, se auto-declara “work alcoholic”, mostrando que batizaram com pinga estragada o que andam oferecendo nessas viagens pelo Primeiro Mundo… ou era apenas a Dilma falando dilmês como sempre.

O problema não é Dilma se auto-declarar “work alcoholic”, já que todos sabem que a lingüística não é sua habilidade principal (na verdade, todos sabem o que Dilma não tem de habilidade principal, faltando apenas descobrir se tem alguma).

O problema mesmo é ver como Dilma raciocina, e como alguém, em nome da ideologia esquerdista e do Partido-Estado como Príncipe Moderno, pode defendê-la sem enrubescer.

Dilma parece responder sobre o que estava fazendo depois de ser apeada do cargo. Diz então que a lei é muito antiga, e que trabalhava e não trabalhava, naquelas frinchas das metas sem metas dobradas da ontologia que só existem no raciocínio dílmico. Então comenta que estava no Palácio e é típico dos palácios terem flores (sic), mas não tinha tempo para ver as flores. Mas aí os “golpistas” arrancaram as flores (que ela não tinha tempo para ver). Mas aí as mulheres encheram a praça e mandaram flores, e outro dia ela recebeu flores em Berlim, e era manifestação delas, e tinha outra muito bonita, e a primeira manifestação era das mulheres, e dos jovens.

Imagine o que devem ter perguntado, só para Dilma falar de palácios, flores, mulheres, jovens, golpistas… será que foi só um “onde você foi morar depois”? Imagine como é perguntar para a Dilma o que ela achou do café.

E é essa presidente que dizem que saiu por um “golpe”. O fato, obviamente, não saiu em nenhum jornal da grande e velha mídia.

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Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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