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Tragédia

A esquerda tem tara por cadáveres

Esquerdistas lucram com qualquer tragédia, e nem precisa ser um dos seus, como Marielle - qualquer morte é vista como propaganda partidária para sua ideologia

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A esquerdosfera tem tara por cadáveres. Não é só pelos cadáveres “deles”, é por qualquer um que possa ser transformado em bandeira e instrumentalizado por alguma causa.

Em março de 2015 morreu um adolescente, filho de um par homossexual. No dia seguinte ao da morte, o Pragmatismo Político cravava: “Peterson de Oliveira foi agredido por ser filho de um casal homossexual”. Quando saiu o laudo necroscópico, ficamos sabendo que o jovem tinha cardiomiopatia hipertrófica. Morreu de ataque do coração. Trágico, mas não foram os conservadores os culpados, foi a natureza.

No mesmo ano, morreu um rapaz homossexual em Goiânia. Jean Wyllys acusou em sua página “os discursos de ódio pregados por fundamentalistas religiosos e fascistas”. Aí o provável assassino foi preso – e ele também era gay. Foi crime passional, não de ódio.

No começo de 2014 a indefectível Maria do Rosário havia qualificado a morte do adolescente Kaique dos Santos, também homossexual, de “crime de ódio e intolerância motivado por homofobia”. No fim, o rapaz tinha até deixado um bilhete para a família anunciando que cometeria suicídio. A mãe do menino achou o trabalho da polícia satisfatório, mas o Movimento LGBT não aceitou o resultado da investigação, e fez passeata exigindo que a polícia apurasse “direito” o crime. TINHA que ser homofobia, não suicídio, porque, para o movimento, o rapaz havia deixado de ser uma pessoa e virado uma bandeira.

Não vou nem mencionar Marielle Franco, cujo assassinato tem sido explorado ad nauseam pela esgotosfera. Marcelo Freixo, inclusive, lamentou-se ontem que a prisão dos assassinos tenha ocorrido às vésperas de o crime completar um ano, “acusando” a polícia de querer esvaziar os atos políticos já organizados para lembrar (comemorar?) a morte da vereadora em vias de ser beatificada. Pra eles não interessa a apuração ou a justiça, interessa ter uma narrativa que fomente a histeria.

Agora a tragédia de Suzano. Momento de consolar as famílias e entender o que aconteceu, mas os carniceiros de sempre avançaram sem dó. Maria do Rosário: “resultado do ódio que vem sendo estimulado no Brasil”. Marcelo Freixo: “o controle de armas precisa ser mais responsável”. Chico Alencar: “mais uma desgraça vinda da cultura da violência e do armamentismo insano, estimulado por muitos do poder”. Paulo Teixeira: “E o governo Bolsonaro propondo liberar armas”. Luiza Erundina: “É um absurdo a incompetência desse governo de SP”. Gleisi Hoffmann: “Tragédias como essa resultam do incentivo à violência e à liberação do uso de armas”. Guilherme Boulos: “É preciso dar um basta ao culto da violência, que apresenta armas como ‘ideal de força'”. E talvez o pior, Reinaldo Azevedo: “O que o presidente Jair Bolsonaro tem a ver com a tragédia na escola de Suzano? Tudo!”

Mães enterrando suas crianças, a polícia trabalhando pra apurar o crime, mas os maníacos por poder já estabeleceram as causas, separaram os culpados e prescreveram a solução – que, supresa! – é alijar seus opositores do poder, devolver-lhes a hegemonia e adotar sua agenda.

Canalhas.

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Rafael Rosset

Rafael Rosset é advogado há 15 anos, especialista em Direito Ambiental, palestrante e articulista; Twitter @rafarosset; Facebook facebook.com/rafael.rosset.

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