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Heroína galante

Maquiagem da Capitã Marvel: o novo símbolo da extrema-direita

"Excesso" de maquiagem de Carol Danvers em trailer de "Vingadores: Ultimato" irritou fãs justiceiros sociais

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Capitã Marvel

Fãs de quadrinhos, filmes de superheróis e outros gêneros da cultura pop devem ter notado que justiceiros sociais venceram mais uma batalha: as personagens femininas estão com seus corpos cada vez mais escondidos, pois antes, com uniformes que mostravam mais (quer em filmes quer em jogos), visavam apenas sua sexualização, além de transmitirem uma imagem corporal inatingível pelas mulheres comuns (é claro que os corpos de Thor ou do Capitão América são o corpo masculino padrão e facilmente atingidos por qualquer homem).

Mas a coisa já “evoluiu” um pouco mais. Não basta um uniforme fechado (será que podemos imaginar as heroínas de burca no futuro?), o suposto excesso de maquiagem, em particular no Trailer do filme Vingadores: Ultimato em relação ao filme Capitã Marvel, irritou os fãs justiceiros sociais, que estavam extasiados com a lacração feminista da atriz Brie Larson.

Fãs alegaram que uma heroína mulher não precisa de maquiagem para ser mais feminina ou mais forte, então reclamaram do seu suposto excesso.

Carol Danvers menos rebocada em Capitã Marvel

A diferença foi ironizada no Twitter:

Desnecessário dizermos que se trata apenas de “vontade de lacração” (Nietzsche choraria no banho) e chorumela de justiceiro social radical intoxicado de feminismo. Outras persnagens femininas, heróicas e fortes, sempre transitaram entre o uso e o não uso de maquiagem, sem qualquer efeito para como são suas personagens:

Peggy Carter, a namorada platônica do Steve Rogers e com papel importantíssimo na história, além de primeira mulher a comandar a SHIELD

Natasha Romanoff (Viúva Negra) é outra personagem sempre maquiada e não apenas, mas a cor de seu cabelo sempre é assunto comentado entre os fãs. Sem qualquer menção à relação entre sua importância e sua maquiagem.

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Assuntos:
Andre Assi Barreto

Professor de Filosofia e História das redes pública e privada de São Paulo. Aluno do professor Olavo de Carvalho. Mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Também trabalha com revisão, tradução e palestras. Autor de "Saul Alinsky e a Anatomia do Mal" (ed. Armada, 2019)

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