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Hera Venenosa

Revista Forbes pergunta se a “masculinidade tóxica” é a culpada pela “mudança climática”

A guerra feminista contra a masculinidade tradicional pode muito bem se aliar à militância ambientalista. E até ares de "cientificidade" querem dar para a coisa

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masculinidade tóxica - Forbes

É comum a esquerda chamar de “teoria da conspiração” a ideia de que cada tentáculo de militância pública atual está interligado a uma única cabeça. Pesquisas como essa comprovam, mais uma vez, que “teorias da conspiração conservadoras” tendem a ser expostas como realidades triviais com o tempo.

Forbes - masculinidade tóxica

A guerra feminista contra a masculinidade tradicional pode muito bem se aliar à militância ambientalista. E até ares de “cientificidade” querem dar para a coisa. Segundo a pesquisa, as pessoas tendem a ver comportamento ecológico como comportamento tipicamente feminino. E segundo investigação de alguns cientistas isso faria sentido. A premissa não precisa estar exatamente errada para as conclusões serem vastamente absurdas.

Um dos principais problemas – caso se queira pensar a sério – no enfrentamento de “mudanças climáticas” globais é que não dá para pensar em ações isoladas para resolver o problema. Por mais que insistam os que têm fé em coisas como o Acordo de Paris, inundar potências da poluição como a China, a índia e a Rússia com bilhões de dólares americanos (prometidos ao investimento em energia verde) e encher países ocidentais de regulação não é um compromisso palpável com qualquer alteração concreta da realidade ambiental do planeta.

Agora imagine-se isso aplicado ao contexto do homem ocidental que habita países ricos. É necessário um triplo twist carpado para crer que homens deixando de usar uma sacola plástica para carregar sua cerveja e carne para  o churrasco tem algum poder de mudança frente à erupção de um único vulcão – ou qualquer outra ação tomada por meia dúzia de hipster no Ocidente rico frente a escolhas de autocracias orientais ou paupérrimas nações africanas, com questões mais urgentes que o uso de sacolas ou canudos de plástico. A fé secular ambientalista é pródiga na adoração a ídolos ocos.

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Assuntos:
Andre Assi Barreto

Professor de Filosofia e História das redes pública e privada de São Paulo. Aluno do professor Olavo de Carvalho. Mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Também trabalha com revisão, tradução e palestras. Autor de "Saul Alinsky e a Anatomia do Mal" (ed. Armada, 2019)

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