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Crítica

Livro “A Beleza Salvará o Mundo” é analisado pelo crítico literário Rodrigo Gurgel

O livro de Wolfe é um alerta aos conservadores que olham a cultura popular com desdém, permitindo que toda uma subcultura de esquerda ocupe os corações e a imaginação das pessoas

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É possível viver fora de uma ordem transcendente? O livro de Gregory Wolfe, crítico e ensaísta americano, pretende discutir essa questão. E é esse livro que o crítico Rodrigo Gurgel analisa em seu vídeo. 

Wolfe, já na introdução, nos mostra como a leitura pode ordenar o que antes era caótico. “Não sou jesuíta, mas foi na história de O’Malley que comecei a captar uma ordem no que estava antes desarticulado.” Wolfe investiga a si mesmo para tentar compreender as diferentes linguagens da cultura.

A “dissociação da sensibilidade” de que fala Eliot; As “telas menores” de Flannery O’Connor e Walker Percy. Wolfe procura em grandes artistas essa conciliação entre o transcendente e o imanente, e quais as soluções tomadas por cada um. 

Wolfe é enfático ao afirmar que a posição de negação da cultura moderna por parte dos conservadores é que permitiu que a subcultura ideológica esquerdista seduzisse os corações da pessoas.

O ensaísta americano busca reequilibrar os princípios transcendentais que ajudaram a desenvolver a cultura ocidental: o bom, o verdadeiro e o belo.

 

“(…) A arte é como um sacramento: a união de forma e conteúdo, a inerência de significado divino nos materiais artesanais desta terra. (…)”

 

Citando um ensaio de um poeta do século XX, David Jones, Wolfe nos mostra a relação de Deus com suas criaturas, oferecendo pão e vinho, não trigo e uva, como sacramento. Isso para mostrar que “os presentes oferecidos por Deus no altar não são produtos intocados da terra, mas artefatos transformados por mãos humanas por meio de uma arte”.

O professor Rodrigo Gurgel nos dá uma chave sensível para a leitura do livro: enfrentar o caos, dialogar com o mundo, e propor soluções para as ruínas do nosso tempo. Assistam!

 

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Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

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