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Bobo News VIII

Globo News chama sequestrador do ônibus de vítima

O festival de besteiras que assola o país ganhou mais um capítulo, hoje, com a imprensa chamando um sequestrador de vítima

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picadeiro-globo

“Assim que o jornal se apropria de uma notícia, os fatos se perdem para sempre – até para os protagonistas”, dizia Norman Mailer.

A cobertura do sequestro de um ônibus, no Rio de Janeiro, hoje cedo, foi uma completa bizarrice. Foi a apropriação de uma notícia, pervertendo os fatos. A Globo News chegou a chamar o sequestrador do ônibus de vítima.

A verdade sobre o caso é que alguém acordou de manhã disposto a cometer um crime. Para isso, sequestrou um ônibus com mais de trinta passageiros, espalhou gasolina e, de posse de um coquetel molotov, ameaçou explodir tudo. Gente normal, desabituada com o besteirol jornalístico que aflige o país, viu a ação da polícia como normal. É evidente, e não haveria necessidade de explicação, que tudo o que a polícia fez foi correto: neutralizar a ameaça.

Acontece que vivemos num país que escolheu o pior dos caminhos: a ideologia mais nefasta da história humana. E essa ideologia, capturando mentes frágeis e preenchendo todos os postos da discussão pública, transformou bandidos em vítimas e a sociedade em culpada.

A esquerda diz que o que ocorreu foi uma tragédia. A ação da polícia impediu uma tragédia, isso sim.

Durante a transmissão, o comentarista chegou a dizer que o Rio não estava preparado para uma ocorrência como essa, que a ação causou transtornos para quem ia e vinha. Sequestros em ônibus, na cabeça desse gênio, são ocorrências usuais, devendo ser tratadas como se trata um caminhão quebrado. Alguém já disse, mas não custa repetir: se a Globo News se dedicasse à culinária, veríamos açúcar no feijão e leite condensado no Hot Dog. Ali nada é real.

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Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

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