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Reeleição 2022

Bolsonaro disse que arma é garantia para “não ter um filho da puta e impor ditadura”

Na reunião que Moro citou que deveria ser pública e Celso de Mello liberou, Bolsonaro afirma querer cidadão armado contra "um bosta de prefeito" que manda o povo ficar em casa

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Bolsonaro com arma

Saiu finalmente a tão propalada reunião que Sérgio Moro queria que fosse divulgada. Na reunião, além do que já era sabido – que o presidente chamou Doria de “bosta”, e Witzel de “estrume” –, Bolsonaro diz temer que o Brasil vire uma ditadura.

Em suas palavras:

“O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, pra conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado! Né?”

“E nós sabemos o … o que, a ideologia dele e o que ele prega. E que ele sempre foi. O que a … tá aproveitando agora, um clima desse, pra levar o terror no Brasil. Né? Então, pessoal, por favor, se preocupe que o de há mais importante, mais importante que a vida de cada um de vocês, que é a sua liberdade. Que homem preso não vale porra nenhuma.”

Parece que a turma que passou a vida dizendo que Bolsonaro seria um ditador vai ter de inventar outra.

Também parece que Bolsonaro acertou em cheio em não aceitar Alexandre Borges como seu marqueteiro (recusado, o atual colunista da ex-revista Veja virou doriana fanático). Afinal, bem melhor ter Celso de Mello e Sérgio Moro como marqueteiros.


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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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