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Visão além do alcance

Por que torço para que Hélio Schwartsman não morra

Nem só de bons exemplos vive o homem. Uma boa dose de estupidez diária pode nos ajudar a recordar qual o caminho correto da vida, como não falar com a boca cheia ou esperar sua vez para soltar um pum no elevador

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O sr Hélio Schwarzman escreveu em sua coluna na Folha de S. Paulo – tabloide outrora destinado a reportar fatos da vida cotidiana, mas que nos dias atuais, devido à grave crise de mão de obra especializada que acomete as redações do país todo, optou pelo gênero ficção paranoica – uma pequena exortação das razões que o levam a desejar a morte do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

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Texto lido, não posso me furtar a encher de encômios a estupidez trotante do esbugalhado Hélio. As razões que levam o sr. chuartzman a debater-se em frases de efeito são até que bem razoáveis, como são razoáveis as razões que levam certas espécies de animais a devorar as próprias necessidades – comer a própria merda, para ser mais exato.

O sr. Schwartzman, radical de extrema esquerda, já começa deixando seu público sem entender se ele está falando de política, do preço do siri sem casca, de álgebra elementar. Tudo isso polvilhado de chavões cientificistas cujo atestado vem de sumidades da área, como Felipe Neto, Átila Tamarindo e Luciano Huck, por exemplo.

Com esse sistema de averiguar ciência, acredito que se vá parar num sanatório ou talvez num programa da Fátima Bernardes, mas nunca numa casa respeitável. O Pantheon das bobagens inúteis que a humanidade tem que aturar ganha mais uma plaquinha – na mesma parede onde estão os que soltaram peido de velha em sala de aula – com o texto de Hélio.

Só poderá figurar como amostra de planta daninha nas aulas de sociologia do paredão, bem ao gosto do sr. xvartzman. 

Bolsonaro vivo causará mais mortes do que morto? Pergunta Hélio. Pelo que se percebe, essas dúvidas existenciais devem perseguir o colunista. Se eu não fosse viciado em achocolatado aos 15 anos, minha aparência seria menos estranha? Deve se perguntar, comprimindo a mão no peito. Numa rápida olhada, dá pra apostar que uma miríade de espermatozoides teve sua chance ceifada pelas mãos de Hélio enquanto assistia Sala Especial e devorava Fandangos sabor presunto. 

É aí que defendo a vida de Hélio. Entre bronhas mal batidas e textos mal escritos, Hélio não oferece risco a ninguém, nem mesmo a seus quatro leitores. Hélio, no máximo, nos tira um pigarro emperrado da garganta ao expor a falta de agilidade mental que lhe permita apanhar no ar os detalhes fugidios de um acontecimento. É em essência um pobre coitado ainda que tenha a aparência de um vilão dos Thundercats. 

A vida de Hélio deve ser miserável desde o primeiro xixi na aurora, passando pelo momento em que levanta da cama até a hora que termina de ler o último jornal do dia e fecha as dezenove abas do XVídeos. Jamais nos daria morto a indigência que nos oferece em vida. Nada pessoal.

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Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

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