Epidemiologista desiste de pesquisar peste chinesa após sofrer ameaças
Cientista sueco publica estudo sobre baixo contágio da peste chinesa entre crianças e professores, sofre ameaças e desiste de pesquisa
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O pesquisador e professor de epidemiologia clínica do Instituto Karolinska, na Suécia, Jonas Ludvigsson (foto), sofreu assédios e ameaças após a publicação de seu estudo mostrando a baixa prevalência da peste chinesa entre professores e crianças (1 a 16 anos) em sala de aula. Ludvigsson também é pediatra do Hospital da Universidade de Örebro.
A pesquisa foi publicada em inglês na revista científica americana New England Journal of Medicine, em 18 de janeiro, e passou por revisão de pares, corroborando os resultados.
O estudo de Ludvigsson mina o argumento político de que as escolas não podem reabrir para aulas presenciais, motivo pelo qual provavelmente ele sofreu as ameaças.
De acordo com reportagem do British Medical Journal, o cientista recebeu mensagens raivosas e ameaças via e-mail e redes sociais, o que o fez desistir de pesquisar e até debater o assunto publicamente.
Segundo a reportagem, intimidações e ameaças contra acadêmicos vêm aumentando com o crescimento das redes sociais, principalmente em questões controversas como pesquisas sobre o coronavírus.
Como resposta, a Suécia planeja emendar a sua Lei do Ensino Superior, para garantir liberdade acadêmica aos pesquisadores e cientistas do país.
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