“Zombar da morte de anti-vaxxers é macabro e necessário”, diz jornalista
Em artigo no LA Times, Michael Hiltzik, que já recebeu um Pulitzer, comemora morte de Kelly Ernby (foto), promotora contrária a obrigatoriedade da vacinação
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O jornalista Michael Hiltzik, colunista do LA Times, escreveu um artigo em que defende a necessidade de zombar – e até de comemorar – a morte de pessoas que questionam a segurança das picadas experimentais contra a peste chinesa.
Publicada na última segunda-feira, a coluna de Hiltzik abordou a morte de Kelly Ernby, uma vice-promotora distrital em Orange County, Califórnia, que supostamente morreu de complicações da peste na semana passada.
Ernby cometeu o pecado capital de se opor à obrigatoriedade de o cidadão ser cobaia de Big Pharmas. É claro que a turma do amor foi às redes, em peso, para comemorar e ridicularizar a morte da mulher. Hiltzik correu para defender esta atitude, classificando-a como necessária ao momento.
“Por um lado, uma marca registrada do pensamento civilizado é a sensação de que toda vida é preciosa”, escreve ele. “Por outro lado, aqueles que deliberadamente desrespeitaram os conselhos médicos sóbrios recusando uma vacina conhecida por reduzir o risco de doenças graves do vírus, incluindo o risco para outras pessoas, e acabam no hospital ou no túmulo podem ser vistos apenas como recebendo o que mereceram.”
“Pode não haver outra maneira de garantir que as lições desses momentos de ensino sejam ouvidas”, argumentou Hiltzik.
O jornalista já teve uma posição “anti-vax”. Em 2020, quando Donald Trump anunciou que sua administração pretendia aprovar rapidamente uma vacina contra a peste, Hiltzik escreveu:
“Aqui está um conselho mais sensato sobre como você deve reagir à pressão do governo para a rápida aprovação de uma vacina: tenha medo. Tenha muito medo.”
Com informações de Fox News