Spotify cria “aviso de conteúdo” após polêmica com Neil Young
Músico foi banido da plataforma após pedir remoção de podcast; em comunicado, empresa afirma que "não irá assumir posição de censura"
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O Spotify anunciou, neste domingo (30), que está trabalhando para incluir avisos em conteúdos que promovam discussões sobre a peste chinesa em sua plataforma de streaming de áudio.
O anúncio foi feito pelo CEO da plataforma, Daniel Ek, em uma postagem do blog oficial da empresa sueca.
No texto, o CEO deixa clara a posição da empresa em relação ao seu papel de provedora de conteúdos:
“Pessoalmente, há muitos indivíduos e pontos de vista no Spotify com os quais discordo fortemente. Sabemos que temos um papel fundamental a desempenhar no apoio à expressão dos criadores, equilibrando-o com a segurança dos nossos usuários. Nesse papel, é importante para mim que não assumamos a posição de censurar o conteúdo, ao mesmo tempo em que nos certificamos de que existem regras e consequências para aqueles que as violam”, afirma Ek.
No aviso de conteúdo haverá um link para um Hub de informações “oficiais” sobre a pandemia. No site brasileiro, este hub dá acesso a podcasts com médicos e especialistas, além de veículos da grande mídia, como G1 e CNN Brasil.
A decisão da empresa acontece menos de uma semana após uma polêmica envolvendo o músico Neil Young e o podcaster Joe Rogan.
O músico não gostou da entrevista de Rogan com o imunologista Robert Malone, um dos criadores e principais críticos da tecnologia de mRNA largamente utilizadas no último ano em todo o mundo.
Young, então deu um ultimato à plataforma: ou Rogan, ou ele. Na quinta-feira (27), a plataforma fez a sua escolha e removeu todo o conteúdo musical de Neil Young de seu serviço.
Os podcasts de Rogan atraem milhões de espectadores por episódio e o Spotify detém os direitos exclusivos do programa, embora o apresentador tenha total liberdade sobre o conteúdo do programa.
Com informações de The Epoch Times
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