Apoiar a Venezuela de Maduro, eeeeu?! Nãããão, imagiiiiina… Ei, olha pra lá!
A esquerda acusa todos de "defender ditadura", mas apaga seus registros de apoio ao ditador Maduro, da Venezuela. É hora de marcar os amigos.
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Após mais um ato da interminável escalada do socialismo bolivariano aplicado na Venezuela rumo ao totalitarismo mais brutal – ou seja, àquele velho socialismo de sempre –, começou a corrida da turma descolada para apagar registros de apoio à ditadura hoje dominada por Nicolás Maduro.
É o lumpesinato urbano que imita Che Guevara no Instagram, chama o ditador genocida Fidel Castro de “comandante”, se auto-declara “revolucionário” e “bolivariano”, mas depois diz que paredón, Gulag, Holodomor, Coréia do Norte, 100 milhões de mortos e aqueles detalhes do socialismo que não pegam tão bem na faculdade de Sociologia foram ora mentiras do capitalismo, ora “deturpações de Marx”.
Luciana Genro, a candidata a presidente pelo PSOL, foi uma das primeiras a sacar a carta “deturparam Marx!” (vermelha, comum, mágica instantânea: Evita ter de responder pelas conseqüências do regime socialista-alvo).
Em uma linguagem que deixa Dilma Rousseff parecendo Cícero, a defensora do regime genocida cubano disse que a Venezuela de Maduro não é lá mais tão “democrática” assim. Luciana Genro afirmou que o golpe de Nicolás Maduro ao fechar o Congresso e assumir funções de Executivo e Legislativo sozinho foi um “autogolpe” (sic).
Para Luciana Genro, Nicolás Maduro estava implantando o socialismo concentrando todo o poder no Estado, mas quando Nicolás Maduro tomou o dinheiro do povo para redistribuí-lo sem o livre mercado de trocas espontâneas, Nicolás Maduro acabou dando um golpe no processo de implantação do socialismo por Nicolás Maduro, então Nicolás Maduro ficou bravo com Nicolás Maduro que estava pegando todo o dinheiro do povo e arruinando a economia da Venezuela e, para tomar o poder, deu um golpe em Nicolás Maduro e pegou todo o dinheiro do povo e arruinou a economia da Venezuela, mostrando que o socialismo de Nicolás Maduro foi transviado por Nicolás Maduro que, naturalmente, não tem nada a veer com tomar todo o dinheiro do povo e arruinar a economia. E, claro como água, nada a ver com o socialismo.
E vocês zoam aquela do cachorro atrás da criança.
Luciana Genro não é cobrada pela imprensa, não há jornais e blogs cobrando postura e coerência da presidenciável por, na verdade, ter apoiado Nicolás Maduro (seja qual for dos dois, o golpeador ou o golpeado) em seu próprio blog.
Ou que tal seu olhar, digamos, lânguido para o ditador?
Essa é a mesma Luciana Genro que afirma a Danilo Gentili que “se tu tivesses estudado, saberias que aquilo não foi socialismo”. Como o socialismo nunca é socialismo quando socialistas socializam todo um país e matam todo mundo de fome. O bom socialismo, aquele socialismo defensável, só existe mesmo em países putaqueopariumente capitalistas como a Suíça.
Não há analistas internacionais dizendo que há apoiadores da ditadura entre os últimos presidenciáveis, o que mostra uma tendência preocupante. Não tem Globo Repórter sobre os apoiadores da ditadura venezuelana. Muito menos vira notícia o que Luciana Genro já disse sobre Nicolás Maduro.
Para quem quer se livrar da pecha de defensora de ditadura por apoiar a Venezuela (o também conhecido modelo “Eu não imaginava”, “Quem poderia esperar” etc), resta saber por que Luciana Genro também apóia a ditadura cubana, já ditadura desabrida desde antes de Luciana nascer.
Suas declarações pelas redes são ainda melhores:
Quando cobrada, a tática é a velha de sempre:
Seu partido, o PSOL, tratou imediatamente de apagar o post em seu site dizendo que apóia o ditador Nicolás Maduro e que está acompanhando a eleição da Venezuela (anteriormente neste link), exatamente como o mesmo PSOL já havia feito com o post em que defendia a tática black bloc. A internet não esquece:
Outro notório defensor de ditadura, o professor comunista Igor Fuser (que também defende o fascistíssimo Estado Novo de Getúlio Vargas), já afirmou que “seria muito bom” se uma revolução bolivariana acontecesse aqui e que “acha ótimo que o Brasil vire uma Venezuela” (sic). Para Igor Fuser, os argentinos iriam sofrer com o ajuste fiscal do novo presidente (Mauricio Macri). Onde estará Igor Fuser nesse momento?
Entre os possíveis alunos de Igor Fuser, que confirmam a tese de Cynara Menezes, estes bastiões do pensamento da liberdade, estão, é claro, a internet se lembra bem deles, os totalitariozinhos do Levante Popular da Juventude, organização comunista de jovens que planejam instaurar uma ditadura de partido único, suprimir todas as liberdades e obrigar o povo ao trabalho escravo para o governo – gerenciado por eles, claro.
Os totalitariozinhos juvenis do Levante ficaram famosos por uma dancinha que… bem, é inefável, só mesmo revendo:
https://www.youtube.com/watch?v=c_O-a5J7av4&feature=share
Isso para não falar de Carine Vitral, presidente da UNE, que em uma foto responde se o dinheiro dos impostos do pobre brasileiro serve apenas para financiar dancinhas.
Falando em passar vergonha, como não mencionar Cynara Menezes, a Socialista Morena? Reiteradas vezes afirma ser a Venezuela uma espécie de paraíso não-fiscal na Terra, enquanto o Brasil, oh, horror, virou praticamente o Terceiro Reich porque sua presidente amiga de bolivarianos sofreu um impeachment constitucional após uma miríade de crimes que afundaram a economia brasileira.
Para Cynara Menezes, “falta bolivarianismo”: o problema é ainda não estarmos racionando papel higiênico e usando caixa de papelão para enterrar os mortos como o povo venezuelano.
é neste aspecto que digo que falta bolivarianismo. uma vez utilizado para chegar lá, era preciso romper com este esquema – e com a direita
— cynara menezes (@cynaramenezes) August 3, 2015
Para Cynara Menezes, a diferença entre o bolivarianismo e o petismo é que, no bolivarianismo, já se toma a consciência da juventude desde cedo, para não correrem o risco de adquirirem hábitos estranhos, como a fome.
@LeCommunard não, porque bolivarianismo inclui conscientização política da juventude, coisa que o PT não fez
— cynara menezes (@cynaramenezes) August 3, 2015
Juventude e sua síndrome de puer aeternus sempre a fazer surgir um novo revolucionário para nos deixar sem comida e assassinar dissidentes.
A lista não poderia culminar senão em Lula, que não apenas apoiou o ditador Nicolás Maduro a suceder Hugo Chávez, como fez campanha na Venezuela, cedeu marqueteiro com dinheiro do povo brasileiro e, claro, entupiu a Venezuela de obras de infra-estrutura caríssimas e hiperfaturadas a mando de Odebrecht e companhia limitada, que explicam a crise de dinheiro brasileira, o petrolão, e por que empreiteiras não foram afetadas por ela.
Lula, para quem a Venezuela possui “excesso” de democracia (sic), é a única figura grande do PT para 2018 que ainda não foi presa.
Será que, na próxima eleição em que o PT concorrer, mormente o sr. Luiz Inácio Lula da Silva, irão cobrá-lo por defender ditador, dar dinheiro para ditador, proteger ditador, emprestar marqueteiro para ditador, fazer obras petroleiras para ditador, ou isso só vale para quando Jair Bolsonaro elogia um coronel atuante na época da ditadura anti-comunista? Será que jornais dirão que são “radicais” que chamam o PT de bolivariano e socialista?
O Brasil está infestado de defensores da ditadura, e nossa segurança e liberdade estão em sério risco. A imprensa precisa denunciar tais caudilhos.
Até mesmo o New York Times, pródigo na defesa de ditadores e em colunistas defensores de ditadores, conseguiu resistir à tentação de apoiar a ditadura bolivariana na Venezuela. Por que será que os brasileiros tanto se esforçam para apoiar uma ditadura brutal de caráter socialista, enquanto acham um absurdo qualquer menção ao fato de que a ditadura militar brasileira existiu tão somente graças à ameaça de implantação do comunismo e teve como alvo militar quase que exclusivamente comunistas que hoje implantam o pesadelo socialista na Venezuela?
.@nytimes on Venezuela: Populist democratic decline can be "difficult to spot." ………Really? pic.twitter.com/JvW3bsTA9D
— Freedom House (@freedomhouse) April 3, 2017
Resta saber como tais totalitários comunistas conseguem passar o dia achando bonito falar em “Comandante”, em “Viva la Revolución!”, em uniforme militar verde-oliva com frase atribuída a Che Guevara e, ainda por cima, em estudar Karl Marx, o eternamente deturpável, e querer instaurar uma ditadura do proletariado… que não seja ditadura. Será que Igor Fuser consegue explicar isso para nós, burrões?
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