Onze anos do COF – o Curso Online de Filosofia de Olavo de Carvalho
O COF, responsável pela mais erudita elite intelectual do país, completa onze anos formando a nova geração pensante e que mais estuda do país
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O Curso Online de Filosofia do professor Olavo de Carvalho, do qual sou aluno, já existe há quase onze anos. O COF, como é chamado, é um marco da história recente do Brasil. Viajo pelo Brasil inteiro por missão, profissão e aventura, e percebo que cada canto tem seu núcleo de olavettes.
Cada estudante segue à risca uns quantos exercícios propostos pelo professor, escolhidos por predileção ou afinidade; cada grupo compartilha esforços e resultados diversos, adquirindo uma personalidade especial. As pouquíssimas normas estabelecidas pelo professor, como a do caderno individual ou a da colaboração com as transcrições, são flexibilizadas e encaradas como conselhos. Não há fiscalização, não há hierarquia, não há homogeneidade de origem, raça, formação ou religião.
O projeto pedagógico do professor Olavo de Carvalho vai se cumprindo de tal modo que ele me parece hoje ainda mais genial do que me parecia em 2009.
Ninguém faz tudo, mas cada um faz algo. Mesmo os mais dedicados não são completos. É um processo formativo multifacetado, que transforma brasileiros comuns em leitores, estudiosos, artistas, escritores, cineastas, historiadores, professores, empreendedores, políticos, militares, religiosos etc., todos unidos pelo propósito comum de cultivar suas inteligências.
A transformação do COF de áudio e vídeo em material escrito, obra que promete ter muitos volumes (e muitíssimos leitores), preservará por escrito sementes de novas vocações — como já disse, ninguém explorou tudo o que há no COF –, e abrirá um novo capítulo na história da inteligência brasileira.
A vocação do COF, despertar inteligências, está gestando uma elite intelectual de altíssimo nível que dará o tom e o ritmo da cultura popular e erudita, tal qual Bolsonaro e Olavo dão o tom e o ritmo da atrapalhada imprensa que comenta notícias e analisa conjunturas como se fossem eles os atrapalhados.
Quando menos os medalhões esperarem, já estarão todos cercados pelos temas, termos e métodos presentes na produção volumosa e qualificada dos olavettes. Só então o Brasil terá recuperado sua dignidade intelectual.
E pau no cu dos prejudicados.
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Fui convidado pelo Flavio Morgenstern para escrever no Senso Incomum faz mais de um ano, mas nunca mandei nada. Mea Culpa. Prestes a desistir mais uma vez, após horas de aulas e correndo para participar do programa Hora Conservadora da rádio Litoral FM (91,7), decidi estrear a qualquer custo, então optei por falar do professor que temos em comum, em sinal de gratidão. Tentarei postar às quintas, esperando que não sejam artigos de quinta.
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