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Oh, horror

Moro afirma que quem mata os pais ou filhos não deveria ter saidinha de Dia dos Pais

Em mais uma investida que cala a boca de qualquer esquerdista, Sérgio Moro afirma que assassinos dos próprios pais ou filhos não devem ter saidinha de Dia dos Pais

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Alexandre Nardoni

Enquanto Verdevaldo e seus comparsas do Intercept tentam provar ao país que, oh, horror, Sérgio Moro buscava prender bandidos, ao invés de tentar inventar motivos para soltá-los, o atual ministro da Justiça, no Twitter, defendeu a causa número 1 do Brasil, e que mais dói na esquerda: o fim da “saidinha” de Dia dos Pais das cadeias, ainda mais para quem, por infortúnio de ser um joguete do Destino, um acaso das circunstâncias, por culpa da desigualdade social ou da falta de oportunidades, acabou por matar o próprio pai ou o próprio filho.

O tema é o mais incômodo para a esquerda que existe: além de tentar substituir a instituição da família pelo Estado (marcando a esquerda ultra-ideológica da lacrosfera atual), também toca na terrível conseqüência da política de esquerda a respeito da criminalidade: se tudo é culpa do “social”, e não da escolha do indivíduo que puxa o gatilho, atira a filha pela janela ou mata o pai com golpes de marreta na cabeça, e se cadeia, ao invés de punir, tem de “ressocializar”, ricaços com comportamento psicopático como Alexandre Nardoni e Suzane von Richthofen são protegidos pela esquerda. Todo o tal “autoritarismo” do governo Bolsonaro, na prática, é manter esse tipo de gente na cadeia.

Mas deixe o Glenn ficar falando que Moro não gostava dos bandidos do PT (aqueles com “diálogo cabuloso” com o PCC), e que Deltan Dallagnol, oh, que tirano, tinha diálogo com movimentos anti-corrupção, sendo uma parte acusatória num processo de corrupção… a reeleição de Bolsonaro exigirá ainda menos tempo de TV. Talvez já seja reeleito com 3 segundos.

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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