Tiroteio entre traficantes mata professor de projeto social e mais duas pessoas no Rio de Janeiro
Professor de jiu-jitsu foi uma das vítimas no morro do São Carlos. Como foi entre traficantes, o PSOL não reclamou, não teve lamento na Fátima Bernardes, ninguém procurou saber quem matou Samuel Peixoto, que deixa filho de 3 meses
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O professor de jiu-jitsu Samuel Peixoto da Silva, de 25 anos, foi morto durante um tiroteio entre traficantes rivais no Morro da Mineira, no Complexo do São Carlos, Rio de Janeiro.
O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira, dia 10.
Silva coordenava um projeto social no morro – dava aulas gratuitas de jiu-jitsu para crianças e adolescentes. Após o nascimento da filha, há cerca de 3 meses, começou a trabalhar como motorista de mototáxi afim de complementar a renda familiar.
Samuel foi baleado quando trabalhava com sua moto, à noite.
Carlos Augusto Lima Cardoso, colega de jiu-jitsu de Silva, disse que dará continuidade ao projeto social do amigo:
“Salvar vidas, salvar pessoas, abraçar pessoas que não têm uma oportunidade. É isso que ele fazia comigo e é isso que eu vou continuar a fazer.”
De acordo com O Globo, as últimas palavras de Samuel foram: “por que eu vou morrer por uma guerra que eu não tenho nada a ver com isso?”.
Três mortos em tiroteio no morro. Um jovem professor.
Nada de discurso do Freixo.
Nenhum cartaz na mão da Pietra.
Moradores não vão queimar pneus e parar o trânsito.
Familiares não darão entrevistas chorando na TV.
É que o tiroteio foi entre traficantes – e por isso é invisível. pic.twitter.com/lZvBcbyDdH— Roberto Motta (@rmotta2) February 11, 2020
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