Seis estados enterram corpos sem laudo de coronavírus sem avisar parentes
Rio, São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Bahia fazem "enterro express", com caixão lacrado, sem explicar a real causa da morte
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Seis estados brasileiro, de acordo com o Estadão, já enterraram cerca de 500 corpos sem saber a causa real desses falecimentos.
As secretárias estaduais de Saúde ainda investigam as causas da mortes. Em São Paulo (108 casos em investigação), Rio de Janeiro (49), Bahia (5) e Minas Gerais (45) verificados pela reportagem do Estadão, ontem, dia 2.
A situação piora no nordeste do país, em que muitos estados se recusam a divulgar os dados de mortes suspeitas e os critérios para identificar o covid-19 são confusos e sem transparência. Nestes últimos dias, as cidades têm feito o “enterros express”, com caixões lacrados, sem justificar o real motivo das mortes aos familiares.
Os familiares, que não aceitam que seus parentes sejam enterrados sem saber o diagnóstico, estão apelando à Justiça para saber a real causa da morte.
Por faltar funcionários e equipamentos nos laboratórios, segundo o jornal, os estados priorizam realizar testes em pessoas vivas:
“Uma portaria conjunta do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Justiça autorizou o sepultamento e cremação de corpos antes da emissão das certidões de óbito por causa da pandemia […] Novas determinações, publicadas na última terça-feira, 31, determinam que os registros de óbito mencionem a possibilidade de acometimento pela doença em casos de morte por doença respiratória suspeita”, afirma o jornal.
O Governador de São Paulo, João Doria, após ser cobrado pela demora dos testes, disse que reforçará a rede de exames e um “monitoramento efetivo sobre a circulação do coronavírus em nosso estado”.
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