DENÚNCIA GRAVE: Revista piauí diz que PT tem mais sobrenome Silva do que Partido NOVO (sério)
Preocupação com os graves problemas da humanidade leva a revista ultra-esquerdista a concluir: cadê os Silva?
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As preocupações da esquerda radical de hoje nem sempre são aquelas que seus grandes mestres tinham em mente. É sabido o quanto a esquerda tradicional abominava o homossexualismo e se visse a atual contenda em torno das identidades de gênero, teria um AVC fulminante.
Certas vezes, porém, ela tenta retornar ao seu princípio e saca a boa e velha luta de classes da cartola, ou melhor, do boné de aba reta da Nike, da boina revolucionária da Gucci, do gorro de fios egípcios da Chanel.
No meio de uma crise de saúde, com consequências econômicas gravíssimas, a revista piauí achou relevante comparar o número de Silvas nos partidos e para o nosso total “tô nem aí” descobriu que há mais Silvas no PT que no Partido Novo.
Na proporção de 13 Silvas para cada 100 filiados contra 5 para cada 100 do Partido Novo, o PT se mostra o mais Silva dos partidos, tendo, inclusive, um ex-presidente – que desfruta de triplex e sítio de amigos muito humildes, segundo ele mesmo.
O fato extravagante é que a matéria de 3 parágrafos – cuja fonte é o TSE – foi lapidada por três pessoas diferentes. Os proletários Plínio Lopes, especialista em Fact-Checking, Luigi Mazza (sobrenome muito comum em Paralheiros, no Vidigal e no Brejo do Beberibe) e Renata Buono, que cursou, segundo seu Linkedin, a faculdade de baixo custo FAAP.
Se, como a própria matéria indica, “sobrenomes funcionam, muitas vezes, como indicativos de classe social”, nota-se que a própria piauí não é lá muito popular. Moreira Salles, Petry, Freire Zangrandi, Antenore, Cariello, Chacoff, estão entre alguns dos sobrenomes que indicam a classe social a que pertencem os seus colaboradores: algo entre AA plus Gold e AA+ Platinum.
A esquerda moderna é só estética. Busca na aparência as confirmações das suas teses. Mas basta um pouquinho de cérebro, não muito, para perceber que ela mesma não pratica o que prega. A incapacidade de análise da esquerda radical moderna só é superada pela sua incapacidade de auto análise.
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