Governador de NY Andrew Cuomo é acusado de múltiplos assédios sexuais
Além de assédio a pelo menos 11 mulheres, procuradora-geral de NY acusa governador Democrata de retaliação a funcionários que denunciaram abusos. Joe Biden pede que Cuomo renuncie
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O Presidente Joe Biden pediu, nesta terça-feira (3), a renúncia do governador de Nova York, Andrew Cuomo, após a procuradora-geral do Estado de Nova York, Letitia James, apresentar um relatório com as conclusões da investigação de assédio sexual contra o governador.
“O governador Andrew Cuomo assediou sexualmente várias mulheres e, ao fazê-lo, violou leis federais e estaduais”, disse James em uma entrevista coletiva, acrescentando que Cuomo fomentava um ambiente de trabalho “hostil” e “inseguro”. O governador se envolveu em “toques, beijos e abraços indesejados”, além de fazer comentários inadequados, disse a Procuradora.
Durante a coletiva, a Procuradoria-Geral de NY divulgou um relatório de 165 páginas com a conclusão de uma investigação que se iniciou em março, quando várias mulheres acusaram Cuomo publicamente de má conduta.
Segundo o relatório, Cuomo perseguiu seus próprios funcionários, cidadãos comuns e até um policial estadual.
“Após investigação independente sobre alegações de assédio sexual trazidos contra o governador Andrew Cuomo, chegamos à conclusão de que o governador assediou sexualmente uma série de funcionárias estaduais através de toques indesejados, bem como fazendo numerosos comentários ofensivos e sexualmente sugestivos”, conclui o relatório.
Embora tenha pedido a renúncia do governador, o presidente Joe Biden disse ter a certeza de que algumas das interações de Cuomo com as mulheres foram totalmente “inofensivas”, conforme o governador havia alegado em sua defesa. “Mas, ao que parece, a procuradora-geral decidiu que algumas coisas [interações] não foram [inofensivas].”
Em um comunicado, a procuradora disse que “este é um dia triste para Nova York pois investigadores independentes concluíram que o governador Cuomo assediou sexualmente várias mulheres e, ao fazer isso, infringiu a lei.”
“Sou grata a todas as mulheres que se apresentaram para contar suas histórias com detalhes meticulosos, permitindo que os investigadores descobrissem a verdade. Nenhum homem – não importa o quão poderoso – pode ter permissão para assediar mulheres ou violar nossas leis de direitos humanos, ponto final”, diz o comunicado.
Com informações de Epoch Times e USA Today
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