PM morta em abordagem era psicóloga e ajudava famílias que perderam policiais
Taís Valéria foi mais uma vítima da política de direitos humanos que não ganhou destaque midiático mesmo sendo uma heroína do país
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A sargento Taís Valéria, 42 anos, foi uma das fundadoras do Núcleo de Atenção Psicossocial (Naps), que oferece suporte psicológico aos policiais militares.
Durante o plantão, Taís Valeria percebeu que dois meliantes estavam tentando roubar um carro. De acordo com a polícia militar, os bandidos, ao identificarem a policial, a atropelaram na Rua Sebastião Antônio da Silva, Jardim Zaíra, em Mauá.
A policial não sobreviveu ao atropelamento. Faleceu no hospital Nardini. Deixou duas filhas pequenas. Os bandidos foram presos.
Taís Valéria foi homenageada e sepultada no Mausoléu da Polícia Militar no Cemitério do Araçá.
Temistocles Telmo, Coronel da PMESP, definiu Taís nestas palavras:
“Como definir a Tata (apelido carinhoso de Taís)? Policial alegre e divertida que, ainda soldado, nos trouxe um dia o desejo de ser psicóloga, nos perguntando o que achávamos. Claro! parabéns siga seu sonho de ajudar o próximo, e assim ela foi”.
O coronel finaliza com a seguinte dedicatória:
“Morre uma heroína que defendia toda uma Nação. Que levou ao extremo seu juramento. Sacrificou a sua vida por terceiros. Assim somos nós guerreiros e guerreiras de Tobias.”
Taís Valéria foi mais uma vítima da política de direitos humanos que não ganhou destaque midiático mesmo sendo uma heroína do país.
Infelizmente uma triste notícia que nos deixa sem palavras.
A Sgt PM Tais Valéria Fanasca Melloni foi atropelada em serviço por MALDITOS BANDIDOS em um veículo roubado.
A policial tinha 42 anos de idade e 22 de serviço e deixa duas filhas.
Meus sentimentos à família e amigos! pic.twitter.com/YELJo0DkTO— Major Olimpio (@majorolimpio) September 3, 2019
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