Academia das Ciências de Lisboa recomenda volta de acentos diferenciais, hífen e consoantes mudas
Portugal, que tem uma pronúncia claramente distinta da brasileira, sofre ainda mais com as mudanças esquisitas colocadas no Novo Acordo Ortográfico
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O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 16 de dezembro de 1990, tinha como objetivo unificar a gramática portuguesa dos seguintes países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa.
Ocorreram muitas revisões e novos tratados desde 1990.
A ideia era promover o português, mas muitos gramáticos, filólogos, linguistas e literatos argumentam que a língua inglesa, por exemplo, não tem uma regulação internacional que legisla a ortografia de todos os países anglófonos.
Assim, a Academia de Ciência de Lisboa (ACL) aprovou, no dia 27 de janeiro de 2017, um documento que propõe a volta de consoantes mudas, do acento agudo em alguns vocábulos, do circunflexo e do hífen.
O acento agudo, por exemplo, volta ao “pára”, forma do verbo parar, que tem a mesma grafia da preposição “para”.
O acento circunflexo, em outro exemplo, retorna ao substantivo“pêlo”, para não se confundir com a preposição “pelo”.
De acordo com a ACL, trata-se apenas de aperfeiçoar o Acordo:
“Convém esclarecer o que se entende por ‘aperfeiçoamento’: aperfeiçoar o Acordo Ortográfico não significa rejeitar a nova ortografia, mas antes aprimorar as novas regras ortográficas e retocar determinados pontos para fixar a nomenclatura do Vocabulário e do Dicionário da Academia”
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