UE aliviou críticas à desinformação chinesa por medo de “repercussões”, segundo relatório
De acordo com relatório obtido pelo New York Times, a União Européia ajudou na campanha de desinformação do Partido Comunista Chinês para não pegar mal
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Semana passada, o Serviço Europeu Para Ação Externa (SEAE, na sigla em inglês) publicou um relatório sobre campanhas de desinformação do novo coronavírus no mundo.
Segundo a Fox News, antes do lançamento, o relatório foi modificado às pressas para retirar os atos de desinformação do Partido Comunista Chinês sobre a Covid-19:
“O Daily Telegraph do Reino Unido informou que o Partido Comunista Chinês originalmente tentou bloquear o relatório”, diz a reportagem.
O documento original falava de uma campanha global de desinformação da China para evitar a culpa da pandemia e melhorar sua imagem internacional.
O relatório teria sido alterado após a pressão de Pequim sobre diplomatas da UE no país asiático. Ainda segundo a Fox, haveria “repercussões” se o documento fosse publicado:
“O jornal South China Morning Post informou que diplomatas temiam que o relatório ‘atrapalhasse’ as relações e dificultasse a obtenção de suprimentos médicos da China.”
Peter Stano, porta-voz da UE, disse que o documento não foi revisado e não houve pressão da China sobre os diplomatas.
“As publicações do SEAE são categoricamente independentes. Nunca nos submetemos a nenhuma suposta pressão política externa.” disse Stano à Fox
O SEAE foi originalmente criado para monitorar possíveis desinformações da Rússia, mas no ano passado expandiu sua missão para incluir a China.
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