Suspeito de matar 5 em desfile natalino é ativista BLM
Mídia tenta esconder inclinações ideológicas de Darrell Brooks, criminoso com extensa ficha corrida que compôs rap anticristão e postou mensagens de "morte aos brancos"
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O homem suspeito de ter matado cinco pessoas e ferido outros 48 participantes de um desfile de Natal na cidade de Waukesha, Wisconsin, na tarde de domingo (21), é um rapper ativista do Black Lives Matter (BML) que já havia manifestado ódio contra cristãos em pelo menos uma de suas composições de rap.
Darrell Brooks, suspeito sob custódia da polícia desde segunda-feira (22), possui uma extensa ficha criminal, que inclui agressão sexual (ele engravidou uma adolescente de 15 anos) uso ilegal de arma de fogo (ele atirou contra um sobrinho).
Exceto pela mídia independente, a grande imprensa dos EUA tenta esconder as inclinações ideológicas do criminoso, como lembrou Leandro Ruschel em uma thread no Twitter:
O tratamento dado a Brooks é distinto do que foi feito com o garoto de 17 anos, Kyle Rittenhouse, que feriu um homem e matou outros dois que atacaram-no durante protestos do BLM em Kenosha, Wisconsin.
Os protestos aconteceram em agosto de 2020. Imediatamente após o ocorrido, Rittenhouse se entregou voluntariamente à polícia. À época, a CNN publicou em seu portal um vídeo com o título “Redes sociais revelam mais sobre o atirador suspeito de Kenosha”.
Em 2’46”, a rede de notícias destrinchou a vida pregressa do garoto e pintou o quadro que, até hoje, a imprensa internacional reproduz sem medo de ser feliz: Rittenhouse é um supremacista branco, racista, apoiador de Donald Trump que deve(ria) ser enjaulado. Ele não é nada disso.
Rittenhouse foi a julgamento por homicídio, mas a promotoria não conseguiu desmontar a tese da defesa. O júri entendeu que ele agiu sob legítima defesa e absolveu o rapaz de todas as acusações.
A mesma CNN postou uma reportagem sobre o sujeito que atropelou e matou cinco idosas que dançavam durante o desfile de Natal. A rede de notícias se limitou a mostrar a ficha corrida do criminoso, sem mencionar suas preferências político-ideológicas.