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O que Gleisi quer ao pedir “ajuda” da comunidade árabe? Atentados terroristas?

Em vídeo para a al Jazeera, Gleisi Hoffmann pede "ajuda" do "mundo árabe". Gleisi sabe o que faz: não é um "Fora Temer" de moderados, é a jihad para quem acolheu jihadistas.

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Gleisi Hoffmann fala à Al Jazeera

A presidente do PT Gleisi Hoffmann, conhecida como “Amante” na lista da Odebrecht, gravou um vídeo para a Al Jazeera incitando o “mundo árabe” a uma revolta contra o Brasil por manter Lula preso. É uma escolha curiosa de estratégia: se direcionar aos países que mais promovem e financiam atentados terroristas pelo mundo para impedir que seu líder esteja abaixo das leis.

Gleisi não deixa claro o que quer dizer com a revolta que quer instilar nos corações do “mundo árabe” com a chuva de impropérios que descarrega sobre o Brasil, deixando claro que acredita que ou o PT governa de forma plenipotenciária e sem precisar cumprir alguma lei, ou “a democracia” está em risco.

E os argumentos, além de “é golpe” e “sem provas”, são aquela velha papagaiada que tanto animava a esquerda no pré-histórico ano de 2002 (Fora Alca e o FMI!), como o de que o petróleo brasileiro está sendo entregue para multinacionais européias e americanas (não faria mais sentido para a América derrubar logo a ditadura socialista venezuelana apoiada pelo PT?), ou que a política externa brasileira hoje é ditada pelo Departamento de Estado Americano. Se Temer ouvisse Rex Tillerson e John Sullivan, Bolsonaro não teria 1% de intenção de voto e Temer estaria nadando em popularidade.

Já escrevemos sobre como o PT sem esperanças de parecer civilizado está caminhando cada vez mais rapidamente em direção ao fascismo, até fichando estudantes judeus ou prometendo fechar o STF. Mas Gleisi, apesar de ser tratada como mera piada na internet (e geralmente ignorada ou lembrada tão somente como nota de rodapé na grande e velha mídia), faz algo extremamente grave.

Afinal, o que ela pretende incitando o chamado “mundo árabe” contra o Brasil? É completamente contraproducente tentar lembrar que nem todo o mundo árabe (que não é necessariamente islâmico) é terrorista e nem defende o terrorismo, como a corretíssima distinção entre muçulmanos de Meca e de Medina proposta por Ayaan Hirsi Ali em Herege.

Ora, nenhum muçulmano que a mídia chama de “moderado” está no público-alvo de Gleisi Hoffmann: sua conclamação por uma “revolta” direcionada ao “mundo árabe” não parece ser um acampamento na frente da embaixada brasileira em Dubai ou Mascate do tamanhico dos protestos organizados pelo PT na frente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Mesmo porque protestos em países como Emirados Árabes ou Omã (ou Arábia Saudita, ou Iêmen, ou Bahrain ou whatever) são reprimidos na bala.

Gleisi Hoffmann está descaradamente conclamando o que chama de “mundo árabe”, a Ummah, o magma islâmico radical, a hégira e a jihad, não para um “Fora Temer”, e sim para aquilo no qual jihadistas são bons: em jihad. Em proteger aquele que foi bom hóspede de terroristas, incluindo totalitários do complexo socialista-islâmico-Baath, como Kadafi (que lula chamou de “meu amigo, meu irmão, meu líder”) e Assad (que Lula condecorou). Para não falar de outros psicopatas como Ahmadinejad, embora o Irã, que não é árabe e fala farsi, não seja o público-alvo da Al Jazeera.

É algo que fere a Lei de Segurança Nacional. O Brasil nunca levou a sério esta lei porque nunca se meteu em guerra ou um conflito sério. Basta apenas um para perceber tarde demais a gravidade da coisa. A senadora gaúcha Ana Amélia já alertou para a bizarrice do que Gleisi Hoffmann fez, ao pedir para forças internacionais interferirem no Brasil. Major Olimpo protocolou representação na Procuradoria-Geral da República e no Senado contra a senadora, além de pedir a extinção da sigla do PT no TSE, apesar do tom lamentoso da mídia.

Gleisi Hoffmann aprofunda a crise do PT e o caminho do partido rumo ao totalitarismo de molde fascista (mais do que sua vertente socialista, de onde o PT originalmente saiu) ao se aliar com os inimigos de Israel e os terroristas da Ummah para proteger seu líder, lembrando o pacto pouco secreto de Mussolini com Amin al-Husseini, o “Grande Mufti de Jerusalém” e inventor do “nacionalismo palestino” (citado por Gleisi Hoffmann).

Mussolini ajudaria o inventor de uma “Palestina” como Estado a se livrar dos judeus, a tomar parte do Líbano, ter controle sobre o Canal de Suez (hoje em risco com o teatro armado na Síria) e a mesquita de al-Aqsa, em Jerusalém, construída em lugar sagrado para os judeus. Além de se encontrar com Mussolini em Roma, em 1941, al-Husseini também se encontrou com Adolf Hitler e Jochim von Ribbentrop em novembro de 1941 para defender a existência de um “Estado Palestino” inventado ad hoc e negar o direito de judeus de terem direito a freqüentar seus lugares sagrados há 5 mil anos, um certo tempo considerável antes da invenção de uma “Palestina pan-árabe” na década de 40.

Foi a estes “nacionalistas palestinos” que Gleisi Hoffmann se dirigiu, inclusive invocando a mesma patacoada sobre a Palestina, acusando o Departamento de Estado americano (que reconheceu Jerusalém como capital de Israel) de controlar o Brasil. A mídia mal comentou o caso, a não ser de mal grado, incomodada com o “exagero” da resposta de quem não gostou da ameaça de Gleisi.

Soubessem com quem Gleisi está lidando, teriam feito um escândalo. Afinal, o que será que a senadora está disposta a oferecer em troca de tal “apoio”? E como ele seria? Basta fazer algumas perguntinhas básicas para ver que a escalada do PT rumo a um partido abertamente fascista está na quinta marcha.

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Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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