A queima de patos por petistas na Fiesp
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Maloqueiros na Paulista contra o impeachment estão queimando patos na frente do prédio da Fiesp. Não patos vivos, mas imagens daquele famoso pato de borracha da campanha da Fiesp dizendo: “Não vamos pagar o pato”, contra a volta da CPMF.
Pode parecer algo de somenos importância, mas apenas para quem não sabe que 99,999% da política é símbolo, 0,001% é quintessência.
Analise bem o ato simbólico: o pato representa o brasileiro sendo feito de trouxa, tendo de pagar mais impostos para pagar as contas do governo. Contas estas ilegais, mas também legais: a torrefação de dinheiro público com viagens, empréstimos, cargos comissionados, cabidões de empregos para os companheiros “trabalhadores”, investimentos em ditaduras – tudo by the book – recai sobre o bolso do trabalhador brasileiro, sempre tendo de pagar mais impostos sob a eterna desculpa do Estado de Bem Estar Social e da correção da “desigualdade”.
É, portanto, um símbolo de resistência individual e da supremacia da justiça sobre o poder político desenfreado.
Quando petistas queimam imagens do pato da Fiesp, o que querem dizer não tem duplo sentido: declaram in true colours que querem sim que a população trabalhadora pague suas mordomias. Que o povo honesto deve perder os frutos do seu trabalho para financiar os bolsos de quem só quer cargos políticos e benesses através do Estado.
Hoje vai ter pato no jantar! pic.twitter.com/jA8Kauaus7
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) May 12, 2016
Todo o palavrório criticando o mercado e enaltecendo o Deus Estado significa apenas isso: o medo terrível de ter de trabalhar com mérito e ser reconhecido pelo próprio trabalho, ao invés de se aboletar numa sinecura, as entidades estatais sem cuidado (sine cura) com o orçamento.
Sem isso, não haveria a crença na “corrupção do bem”, em acreditar que pedaladas fiscais são uma coisa positiva, que é uma coisa maravilhosa arrancar dinheiro de trabalhadores inocentes para um “plano econômico” que financiará a improdução e, sobretudo, os políticos e empresários amigos.
A palavra “fascismo” vive sendo usada no Brasil apenas como metonímia, sem saber o que é o fascismo na realidade. Se quiser um exemplo, veja os petistas queimando patos na Av. Paulista e entenderá.
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