Arnaldo Jabor: O mundo só estará seguro se matarem Donald Trump
O comentarista Arnaldo Jabor afirma que Donald Trump é um psicopata e que o mundo só ficaria seguro se outros psicopatas o matassem.
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Em seu comentário na CBN, o jornalista Arnaldo Jabor faz um diagnóstico terrível do presidente eleito Donald Trump. Jabor não denuncia nenhuma política de Trump, nenhuma visão estratégica do presidente que pode ser desastrosa – na verdade, nem sequer suas falas impolutas para o politicamente correto são analisadas.
Arnaldo Jabor apenas garante que Donald Trump é desprezível, e mais não diz e nem lhe é perguntado a respeito de alguma base para tal afirmação. Trocando o termo para “deplorável”, teríamos o mesmo que Hillary Clinton usou para se referir aos Republicanos pobres (ironia das ironias) que votam em Trump, o que lhe rendeu uma polêmica praticamente ignorada pela imprensa brasileira que emprega Jabor.
Arnaldo Jabor analisa, de maneira bizarra, o livro A Máscara da Sanidade, do psiquiatra Hervey Cleckley, famoso por seu estudo pioneiro sobre a psicopatia e tornar a América o primeiro país a catalogá-la juridicamente.
A descrição superficial de Jabor (psicopatas não têm sentimentos, mentem compulsivamente, são egocêntricos) não parece exatamente descrever Donald Trump, homem que inclusive costuma ser retratado como reativo (o que o próprio Jabor afirma, sem notar a contradição), que pode errar, mas volta atrás em seus discursos emotivos para tentar alguma coerência (o que um mentiroso compulsivo nunca faria) e que tampouco apela para o sentimento geral do establishment para ganhar votos fáceis que amaciem seu ego na mídia e na classe falante.
Entretanto, as três coisas descrevem quase à perfeição o discurso do próprio Arnaldo Jabor. Descontando uma histeria hipersensível que o eliminaria da primeira categoria.
A única surpresa mesmo fica para o final. Arnaldo Jabor repete o discurso de que Donald Trump é a trombeta do Apocalipse. E solta a fala:
Trump é o mal. É apavorante pensar que o planeta Terra está nas mãos de um louco, e ninguém pode fazer nada. (pausa para mudança de tom) A não ser quer outros psicopatas o matassem (grifos na voz original).
Aparentemente, psicopatas são pessoas tão deploráveis, ou desprezíveis, que só conseguiriam ter seus desejos satisfeitos se chegassem até mesmo ao extremo de dar cabo da vida de outras pessoas para resolver seus problemas egocêntricos, de mentiras compulsivas e falta de sentimentos.
Ainda estamos procurando alguma declaração de Donald Trump que o encaixe como psicopata capaz de pregar a morte de quem não gosta. A de Arnaldo Jabor foi facilmente encontrável. Afinal, imagine se alguém dissesse algo comparável a respeito de Hillary Clinton numa rádio, se de demissão, o caso não iria parar no FBI por “discurso de ódio” psicopata…
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