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Extrema-imprensa

No ‘GPS Ideológico’ da Folha, o jornal está no centro, e Miriam Leitão à direita

Folha engana seu leitor ao tentar adivinhar o espectro ideológico de cidadãos comuns

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Folha de SP - Fake News

“Chegará o dia em que teremos que provar ao mundo que a grama é verde”, dizia Chesterton.

Esse dia chegou. Nos atuais tempos da maluquice normatizada, da subjetivação da realidade, indivíduos que mantiveram alguma sanidade, utilizam-se das redes sociais para dizer o óbvio. Mas o óbvio e a realidade tem inimigos poderosos. Quem comanda as grandes corporações de mídia, ligados de modo espúrio a compromissos ideológicos globais, não tolera a verdade.

O patrulhamento ideológico das grandes empresas de mídia tem um objetivo muito claro: minar o livre debate nas redes sociais. Quem, até outro dia, possuía o monopólio da informação, subvertendo-a como bem entendia para satisfazer seus interesses próprios, passou a dividir o protagonismo com analistas independentes que solidificaram seus nomes graças à internet.

Nessa divisão, a grande imprensa foi desmascarada. Suas notícias perderam alcance e credibilidade. Quem, por exemplo, leva a sério a Folha ou o Estadão hoje em dia? Tirando a previsão do tempo, a data (caso algum viajante no tempo despenque em nossa era) e algumas fofocas de socialites, os grandes jornais tornaram-se motivo de piada.

A internet foi responsável por essa pulverização da informação. Sem saber o que fazer, desesperados, os grandes órgãos de mídia, a chamada “extrema-imprensa”, partiu ao ataque. Listas estão sendo feitas, cidadãos privados estão sendo expostos. A sanha autoritária de quem se acha o guardião do bem e do mal – já vimos isso em muitos lugares: URSS, China, Venezuela, Coréia do Norte… – está à flor da pele.

Percebe-se que, ao mapear o espectro político de cada analista independente, a grande mídia, ao melhor estilo KGB, pretende manter sob seu radar qualquer atividade que vá contra sua posição. Os interesses do país são deixados de lado. Além da ideologia nefasta que boa parte das redações desses jornais defende, existe o interesse financeiro: Bolsonaro cortou verbas, retirou patrocínios.

É grande o interesse de que ele não se reeleja ou nem termine seu mandato. A vaidade da turma lacradora depende disso. E eles não medirão esforços para inventar crises, causar pânico, tudo para desestabilizar o governo. Aqui mesmo já foi comentada a estratégia de O Antagonista. Ao se deslocar os agentes mais a direita para o extremo, a narrativa posterior – de que será preciso acabar com o extremismo – é reforçada. 

A Folha, ao tentar adivinhar o espectro político de pessoas comuns dá um passo além. Colocando-se como de centro inventa a ideologia de ideologia. Misturando lé com cré, a Folha engana seus leitores. É como se uma senhora que não entende de futebol entrasse no vagão de um trem e tentasse adivinhar o time de cada um dos passageiros. Enquanto isso, o governo sofre com um congresso medíocre que tenta a todo momento barrar os esforços de seus membros.

O presidente precisa sair desse imbróglio. Juntar seus ministros e governar para o povo que o elegeu, com as pautas que o elegeram. Até o momento, o presidente tem se mostrado muito frágil, permitindo que grupos com objetivos mesquinhos comandem seus setores. Um pronunciamento semanal a nação, como ele fez em sua campanha, já o ajudaria. Olavo de Carvalho insiste muito nisso. Mais do que isso, deve manter seu compromisso com a liberdade de expressão e condenar qualquer ato persecutório por parte de seus aliados ou inimigos.

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Assuntos:
Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

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