Checamos os checadores: SIM, a lei do PCdoB legalizaria “casamento” poligâmico e entre pais e filhos
É falso o que diz o e-farsas: o texto da lei de Orlando Silva (PCdoB/SP) é explícito ao defender reconhecimento até de poligamia e incesto
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Houve uma quizomba nesta semana a respeito do Projeto de Lei 3369/2015 (sim, o 3369) de autoria de Orlando Silva (PCdoB/SP), que “Institui o Estatuto das Famílias do Século XXI’” (sic). No texto do PL, lê-se facilmente que os comunistas querem tratar até relações entre pais e filhos e poligâmicas com o status de “casamento”. Agências de Checagem, como a bagaceira e farsesca “e-farsas”, publicou a farsa de que isso seria uma farsa, já que fake news virou o termo da modinha.
Orlando Silva ele próprio escreveu que os que afirmam o que diz o seu próprio projeto “serão processados, canalhas!” (sic).
Nós, que não acreditamos nas farsas do “e-farsas”, tivemos o dificultoso trabalho de ler a porcaria do projeto de Orlando Silva, mesmo sem adicional de insalubridade, para averiguar se os comunistas (do PCdoB ou do e-farsas) estavam falando a verdade.
O texto do projeto diz:
Art. 2o São reconhecidas como famílias todas as formas de união entre duas ou mais pessoas que para este fim se constituam e que se baseiem no amor, na socioafetividade, independentemente de consanguinidade, gênero, orientação sexual, nacionalidade, credo ou raça, incluindo seus filhos ou pessoas que assim sejam consideradas.
É meio estranho fazer um “estatuto” para afirmar que uma família independe de “nacionalidade, credo ou raça”, coisas que já estão na lei (no Brasil, não é proibido casar com estrangeiros, nem entre religiões ou cores de pele diferentes – deve ser o que Orlando Silva quer dizer com “raça”, já que se envolver raças caninas, estaremos com um problema ainda maior).
A novidade, então, está em “reconhecer como famílias todas as formas de união entre… duas ou mais pessoas que para este fim se constituam e que se baseiem no amor, na socioafetividade [what the fuck does it mean], independente de consangüinidade, gênero, orientação sexual, incluindo seus filhos ou pessoas que assim sejam consideradas”.
Ora, se está se falando da família, ehrr, normal, não é preciso um Estatuto. Mas o Estatuto do PCdoB tem um trecho de zoar o coreto do palhaço: “entre duas ou mais pessoas que, para este fim se constituam” etc etc. Ora, então, estamos falando de definir como família aqueles que para o fim de formar uma família se unam. E o texto, para os analfabetos do e-farsas, é explícito: fala, sim, “entre duas ou mais pessoas”.
Portanto, não se trata de contar pai, mãe e filhos (3 ou mais pessoas), e sim entre duas ou mais pessoas “que, para este fim se constituam” (que tenham um ato de vontade; filhos não nascem porque querem). Ou seja: o projeto de Orlando Silva legalizaria, sim, a poligamia, e as relações polissexuais como “família”, com o mesmo status civil, portanto, de disputas por herança, de definir parentesco em declarações de nacionalidade e afins.
Sendo assim, há ainda outro ponto ainda mais descabelante: o projeto fala em “entre duas ou mais pessoas que, para este fim se constituam (…) independentemente de consangüinidade” (o projeto não usa trema, mas nós somos reacionários, ainda usamos trema, tomada de 2 pinos, falamos GLS e aceitamos dinheiro cash).
Ora, consangüinidade e família são sinônimos. É meio vergonhoso ter de explicar isso pro povo do e-farsas. Sangue do meu sangue e tal. Tipo sangüíneo O-A-B cai no vestibular. O que o projeto de Orlando Silva explicita é que será reconhecida como família o ato de vontade entre duas ou mais pessoas que, independentemente de já pertencerem à mesma família, desejem criar uma nova, com base em troca de fluídos corporais (deve ser a isso que o comunista se refere como “amor”).
Claro, Orlando Silva pode sempre apelar para a própria ignorância e afirmar que era um incapaz, como Adélio Bispo, e fez um Projeto de Lei digno de um mongolóide, e que não pretendia nada disso. Que é, em suma, um analfabeto funcional. Alguém incapaz de ser legislador. Mas, se é assim, deveria ser o primeiro a querer essa excrescência queimada em praça pública.
Se bem que anda meio complicado esse negócio de comunista abandonar o mandato em troca de outro, né?
Portanto, fica provado que o e-farsas é uma farsa, e que o projeto do deputado do PCdoB queria, sim, reconhecer como família até mesmo incesto, poligamia e as relações surubeiras polissexuais, como “famílias do século XXI”. Explicar isso para gringo depois nos transformaria em bonobos de vez.
O projeto foi corretamente engavetado. E como se ninguém soubesse que comunistas, seguidores de Karl Marx, sempre quiserem abolir a família e trocá-la por “criações coletivas” dentro de fábricas. Ou vai dizer que Orlando Silva, do PCdoB, não leu o Manifesto Comunista? É curtinho, dá pra ler em umas 5 cagadas.
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