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Caindo mais que o busto

Reinaldo Azevedo precisa ser demitido com toda a urgência

O jornalista queridinho da Nova Esquerda noticiou a "morte" de Gugu, mas quem morreu mesmo foi alguma reputação que Reinaldo Azevedo buscava entre neo-esquerdistas

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Reinaldo Azevedo tetas

Reinaldo Azevedo, que já ultrapassou todos os limites, e não cansa de dar reiteradas amostras de que é um jornalista de peito, mais uma vez não perdeu uma oportunidade de perder uma oportunidade e, do alto dos seus 5 empregos tão alardeados (ou agora descemos para apenas 3?), “noticiou” a morte do apresentador Gugu Liberato, que… não havia morrido.

Reinaldo Azevedo, a pessoa que mais desceu níveis na história do jornalismo brasileiro e da força G aplicada na região das tetas, não se preocupou em averiguar uma notícia. Simplesmente saiu falando na rádio, no seu estilo que só fala de si próprio e, há tempos, nem se preocupa mais em ter alguma dicção minimamente compatível com a rádio (“com um lamento… é… é isso, né? É… morreu. É… enfim”).

Com risadinhas, o vórtice egofânico de Reinaldo Azevedo mostrou que, hoje, o ex-“Tio Rei” não consegue mais ser comentador, nem informador, e tenta lamentavelmente ser um animador de auditório que não merecia nem o cargo de ET e Rodolfo no programa do próprio Gugu (para isto, é necessário não se levar a sério, e Reinaldo Azevedo anda parecendo uma espécie de jurado do Sabadão Sertanejo querendo dar aula de Constituição para Sérgio Moro dia sim, dia também).

Mas a coisa é séria: imagine que muitos ouvem Reinaldo Azevedo arrotando seus hoje 3 empregos como símbolo de autoridade (que só teve por ser o único anti-petista falando na mídia, antes de a mídia aceitar outros isentões e ele até deixar de ser tão anti-petista assim). Imagine quantas pessoas com pouca formação ouvem um cidadão como este, eternamente lutando para conseguir formular uma frase que não fale sobre si próprio ou sobre Sérgio Moro. Imagine sua boquirrota erudição de jurista de botequim com ataques que só não descem tanto o nível quanto o que a gravidade fez com seu tórax.

Reinaldo Azevedo precisa perder seus empregos. Na Band News, na Folha, no UOL. É preciso que todos que leiam isso deixem sua mensagem de repúdio aos 3 veículos, seja na seção de leitores, seja ao menos com uma chuva de tweets para cada.

Uma coisa como essa não é uma tetada, ou uma barrigada. É simplesmente a vaidade de alguém que não liga em divulgar uma notícia falsa (fake news, como é o termo da modinha) e “desmenti-la” correndo só quando é avisado ao vivo de que falou uma bobagem.

https://twitter.com/mauricio_499/status/1197624908118929409

Faça sua parte e exija a demissão de Reinaldo Azevedo da Band News, da Folha e do UOL. Que estes veículos pensem no que lhes resta de alguma dignidade. Já é ridícula a “confissão” da Band News em contratá-lo após ser demitido por ser pego em grampo com Andrea Neves – quase confessando que aceita um jornalismo de qualidade inferior. Aceitar noticiar uma morte, e depois voltar atrás, é simplesmente mórbido.

Quem morreu foi o jornalismo e a reputação que Reinaldo vinha angariando entre a Nova Esquerda.

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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