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Mídia ultra esquerdista acusa Trump pelo aumento de casos de ataques do coração e derrames na América

Isso sem falar que o presidente laranja fez despencar a qualidade do noticiário, que hoje está pior do que Beavis & Butt-head

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Trump heart

Enquanto a Terra ainda dava os primeiros passos rumo à era digital e o progressismo desfilava triunfante pelo mundo, a mídia, desfrutando de um poder quase sem limites, ainda era capaz de disfarçar seu viés majoritariamente ultra esquerdista.

A infestação dos espaços jornalísticos por tipos desprovidos de qualquer talento, mas imbuídos do mais trágico dos auto enganos: o de que podem mudar o mundo sem mudar a si mesmos, contaminou os meios de comunicação. E o privilégio não é nosso. A mídia mundial – talvez sempre tenha sido assim – apresenta diariamente um festival quase inesgotável de asneiras de toda ordem.

(Talvez seja essa a razão mais intimidante que impeça uma pessoa normal de ingressar na carreira jornalística: deve dar um trabalho enorme andar tão fora da ordem natural das coisas, da matemática elementar e da mais primária percepção intelectual.

O estudante se vê numa encruzilhada: ou assume de vez suas esquisitices e mergulha a cabeça no vazio existencial de uma vida de pautas e leads ou compra uma passagem para a Bulgária a fim de inspecionar a existência de caracóis azuis que vivem em árvores – a saída mais sadia, claro.)

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Vendo sua influência desabar com a chegada da internet – que verdadeiramente democratizou o debate -, a trupe de jornalistas profissionais se viu obrigada a reforçar seus estereótipos de casta, empinar ainda mais o nariz e simular todo tipo de afetação quando questionada. 

A chegada ao poder de figuras que ferem as sensibilidades de quem se acha o bastião moral do mundo, contra seus alertas mais histéricos, aumentou a gravidade das notícias que, a todo momento, indicam o iminente fim do mundo. O pânico gerado com as candidaturas de Trump e Bolsonaro (para ficarmos em exemplos bem familiares) foi muito além da conta e suas vitórias eleitorais deixaram o “quarto poder” enfurecido. 

Desde então é um pega pra capar danado. Mesmo antes da chegada do vírus chinês, qualquer notícia que servisse aos propósitos mesquinhos da mídia – que perdeu uma bela fonte de renda desses governos – era alçada como grande escândalo, sempre superado pela celeuma seguinte. Tudo que não é muçulmano decapitando e genocídio de esquerda é um crime contra a humanidade.

O Daily Mail publicou mais uma dessas reportagens nonsense feitas sob medida para acusar qualquer governante que não seja de ultra extrema esquerda de assassino, genocida, “Hitley” reencarnado, lúcifer vitoriano, o novo boneco Chuck do cerrado, Mussolini das arábias, cramunhão sabor damasco, o mais recente azar intravenoso, o Thanos de pantufas, Herodes de mascar, entre outras manifestações pirotécnicas do mal.

Diz a matéria que um estudo constatou que, desde a eleição de Trump, houve um aumento de 62% nos ataques cardíacos e nos derrames na Califórnia. Dá até pra entender. O estado mais ultra mega esquerdista do mundo de Nárnia, onde 8 em cada 10 habitantes já perdeu mais da metade da capacidade de pensamento pelo uso excessivo de notícias da imprensa mainstream, entre outras drogas descontroladas, entrou em surto desde que o laranjão dos negócios assumiu a Casa Branca. 

A matéria chega a dar dicas caso você entre em colapso ao ver seu candidato derrotado. Fazer um bom desjejum, firmar os pulsos e até posar como um super-herói estão entre as recomendações do portal. Dar pulinhos imitando um angorá inglês enquanto canta o hino da Turquia também deve ajudar, imagina-se; martelar a sogra também.

Aguardamos as agências de checagem de fatos para avalizar o estudo e concluir que presidentes um tanto mais à direita de Stalin fazem mal a saúde, com direito inclusive a anexação de adesivos junto às urnas assim como se faz com os cigarros.

O mundo, que já superou Orwell e Huxley, está quase suplantando Monty Python e A Praça É Nossa. De um jeito desastroso, infelizmente.


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Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

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