Pais de crianças supostamente “trans” devem perder tutela, diz professora de bioética
Em artigo do Journal of Medical Ethics, professora de bioética Maura Priest defende perda do poder familiar de pais que se opuserem ao tratamento de mudança de sexo de crianças
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Quando pais rejeitam a ideia de que seus filhos são transgêneros, deveriam perder o poder familiar sobre o tratamento de transição. Esta é a ideia central de um artigo publicado no Journal of Medical Ethics, periódico britânico do British Medical Journal, editor das publicações médicas da Associação Médica Britânica.
Intitulado “Testemunho LGBT e os limites da confiança”, o artigo foi escrito por Maura Priest (foto), professora assistente de Bioética do Departamento de Filosofia da Arizona State University.
Segundo Priest, os médicos devem obedecer aos desejos da criança supostamente trans, uma vez que avaliem que esta criança seja “informada e competente” para tomar uma decisão para toda a sua vida sobre sua saúde, relações sexuais e escolhas reprodutivas.
No resumo, único trecho do artigo com acesso liberado, Priest afirma:
“Supondo que o paciente [criança] seja informado e competente, então apenas ele pode fazer essa avaliação [de risco/benefício do tratamento], porque apenas o paciente tem acesso ao verdadeiro peso dos benefícios relacionados à transição.”
“Levar a sério o testemunho de pacientes LGBT também significa que os pais devem perder o poder de veto sobre a maioria dos cuidados pediátricos relacionados à transição”, argumenta Priest.
Em fevereiro de 2019, no American Journal of Bioethics, Priest escreveu o artigo Crianças transgêneros e o direito à transição: Ética médica quando os pais têm boas intenções, mas causam danos no qual defendia abertamente que “adolescentes transgêneros devem ter o direito legal de acesso ao tratamento de bloqueio da puberdade sem aprovação dos pais.”
Embora sejam publicações sem poder legal ou regulador, o jornalista Neil Munro, do Breitbart News, observa que este tipo de artigo científico “encoraja juízes, médicos e políticos que pensam da mesma maneira a expandir ainda mais a autoridade legal do setor, a base de clientes e as receitas, apesar da oposição do público.”
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