Quase metade da Cracolândia é financiada com dinheiro de roubos
Pesquisa aponta o óbvio: o vício irracional e bestializante é causa de violência em São Paulo. Haddad iniciou projeto de pagamento de salário (!) para crackeiros
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A Unidade de Pesquisas de Álcool e Drogas (UNIAD), da Universidade Federal de SP, traçou o perfil dos frequentadores da cracolândia em 2016, 2017 e 2019. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, dia 3, pela responsável do estudo, Clarice Sandi Madruga:
“A gente não pode ver aquele público como sendo homogêneo, como sendo usuários de crack. A gente tem ali pessoas com histórias diferentes, com perfis diferentes e as ações tem que ser adequadas pra cada perfil.”
O estudo é o primeiro a elaborar o perfil dos frequentadores da região. A pesquisa revela que quase metade deles compram drogas com dinheiro roubado.
Observe os dados a seguir:
- Por volta de 46% dos frequentadores da cracolândia compram drogas com dinheiro de roubo e furto.
- Tem uma média diária de 1.680 frequentadores (com picos de 2.018 usuários no período da manhã)
- O gasto médio diário por usuário é de R$ 192,50, o que gera uma movimentação financeira mensal estimada de quase R$ 10 milhões.
- 70% são homens com média de idade de 36 anos
- 78% estavam em suas residências ou de familiares antes de ir para Cracolândia
- 51,02% são da capital paulista; 34,52% de outros estados
- 42% moram na cracolândia há cinco anos.
- 44% deixariam o local se tivessem um trabalho.
Observando estes números, pode-se imaginar como estaria a situação com a manutenção da Bolsa-Crack do Haddad
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