Jornalismo profissional ignora coronavírus e pergunta sobre arrependimento em coletiva de Bolsonaro
Sem nenhum interesse em esclarecer a população, jornalistas profissionais usam coletiva sobre pandemia global para questionar como o presidente coloca a máscara
Compartilhar
A histeria criada na imprensa em torno da atitude do presidente no último domingo tem um foco claro: desestabilizar o país. A prova disso se deu na última coletiva de Bolsonaro. Ao invés de perguntas que ajudassem a esclarecer a situação e orientar as pessoas para não gerar pânico desnecessário, a mídia preferiu lacrar.
Os jornalistas, que demonstraram não ter nenhum interesse em esclarecer a população, voltaram sua atenção ao presidente, questionando-o sobre seus cumprimentos na manifestação.
Vocês estão acompanhando a entrevista coletiva do Presidente e de seus Ministros sobre as medidas governamentais para o enfrentamento de uma PANDEMIA, e estão vendo com o que a MERDA da extrema-imprensa está preocupada: intriga, picuinha e sensacionalismo. E vai piorar, aguardem.
— Dona Regina (@DonaReginaa) March 18, 2020
A pandemia de burrice do jornalismo profissional já não tem mais como ser contida. Foi alastrada há mais de trinta anos pelas universidades do país. Hoje, no Brasil, não há uma classe tão corporativista e tão descolada da realidade como a jornalística.
Chamam qualquer crítica que se faça de ataque. A autolatria cobra seu preço. A medida que aumentam a gritaria em torno dos supostos ataques mais expõem sua desconexão com o mundo a sua volta.
Numa hora como essa, o que se espera de jornalistas experientes é que ignorem as diferenças com o governo e façam perguntas que ajudem a esclarecer sobre o coronavírus.
A população é que paga pela falta de compromisso com a informação e o excesso de preocupação com seus egos feridos. A porta-voz da histeria jornalística, Vera Magalhães, cada vez mais afunda a moral do jornalismo, transformando a si mesma em vítima de uma perseguição imaginária.
Todas as profissões possuem pessoas que desmerecem a categoria.
Compete aos conselhos de classe fiscalizar e tomar as medidas necessárias.
As vezes me pergunto:
E os jornalistas?
Incrível como não fazem nada.
Mais incrível é o silêncio dos bons jornalistas nesta questão.
— Carlos Cezar 🇧🇷 (@carloscezarcjr) March 18, 2020
O absurdo vai tão longe que tem jornalista profissional implicando com a forma que o presidente americano, Donald Trump, outro odiado pela mídia, se refere ao coronavírus.
O presidente norte-americano continua chamando o novo coronavírus de “vírus chinês “. O que se ganha com isso? Por que estimular a xenofobia e o preconceito? A hora é de cooperação, não de desunião. https://t.co/RbdOuzclyM
— Carla Vilhena (@carlavilhenaa) March 18, 2020
Os jornalistas, se lhes resta alguma dignidade, deveriam voltar algumas casas, parar de achar que são guias morais da nação e focar nos fatos, nas informações coletadas, no cenário real. A divergência de opiniões é saudável desde que se esteja discutindo com alguém honesto. Não há, hoje, maneira sadia de discutir com a classe dos profissionais do jornalismo.
Jornalista da Folha de São Paulo. Apenas isso a dizer! Se responder é ataque, não esqueçam! pic.twitter.com/rVaRwMs5Yh
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) March 18, 2020
A assessoria do PT tem feito seu trabalho de sempre também.
Bolsonaro e ministros usando mascaras quando a orientação é que apenas pessoas COM SINTOMAS utilizem o equipamento de proteção. Será que todos estao com sintomas?
— Mônica Bergamo (@monicabergamo) March 18, 2020
Parafraseando o Woody Allen: mais do que nunca na história, o jornalismo está numa encruzilhada. Um caminho leva ao desespero e à absoluta falta de esperança. O outro, ao protagonismo de tipos como Monica Bergamo e Vera Magalhães, ou seja, à extinção total. Vamos rezar para escolherem corretamente.
————-
Conheça os títulos selecionados da Livraria Senso Incomum para ficar inteligente como nós.