Livraria negra de BH pode fechar as portas por falta de público
Livraria Bantu foi fundada em 2016 para compensar "escritores brancos falando de coisas que não contemplam a população negra"
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Inconformada com ausência de negros no mercado editorial, Etiene Martins resolveu fundar a Livraria Bantu, com o objetivo de promover autores com alta concentração de melanina na pele.
“A maioria das livrarias que a gente conhece não são intituladas ‘raciais’, mas a maior parte das obras que a gente encontra são de escritores brancos falando de coisas que não contemplam a população negra”, disse Martins ao portal BHAZ.
Mas a pequena livraria, preparada para resistir ao racismo do Ocidente, não estava preparada resistir ao vírus do Oriente. Martins foi obrigada a dispensar funcionários, pois sua receita caiu por conta dos decretos estaduais de Minas Gerais contra Covid-19:
“A gente trabalhava muito em feiras e eventos, porém foi tudo cancelado. E é aquela coisa: quem não é visto não é lembrado”, lamentou a fundadora.
Para salvar a livraria negra da crise econômica advinda do vírus chinês, Martins promoveu uma vaquinha online para pagar contas atrasadas, aluguel e IPTU da loja.
Vale notar que, a despeito da luta contra a hegemonia branca, doadores de todas as cores vêm contribuindo com a ação.
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