Cursos sobre “golpe” escancaram como a esquerda inventa consensos acadêmicos no Brasil
Primeiro, emplacam a mentira. Depois, ridicularizam qualquer um que duvide dela.
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Indo de encontro às recomendações do Tribunal de Contas da União, o próprio Ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma assumia que, para sanar as contas públicas, cometia “pedaladas fiscais”. Não à toa, em outubro de 2015, o TCU rejeitou por unanimidade as contas de Dilma Rousseff.
Diante de tão descarada fraude fiscal, não coube ao petismo inventar outra desculpa senão fingir que o impeachment que sofreria seria um “golpe parlamentar”. E, numa tática nazista, passou a repetir a mentira na esperança de que a milésima repetição a convertesse em verdade.
É o que busca o petismo na academia brasileira: insistir na mentira na esperança de que, a longo prazo, as futuras gerações a tomem por verdade. Comparsa de estratégia tão abjeta, a classe artística se dá a ecoá-la. Por isso figuras como Marcelo Rubens Paiva se permitem dizer que “o mundo acadêmico já definiu” e que Dilma teria sido vítima de um golpe. Para tanto, lista a quantidade cadeiras sobre o que chamam de “golpe de 2016”.
Contudo, há aí um favor feito a projetos como o Escola Sem Partido. Pois o tweet do escritor praticamente desenha como certos “consensos” são formados nas universidades brasileiras. E como criminalizam o que chamam de “revisionismo”: primeiro, emplacam a mentira; depois, ridicularizam qualquer um que duvide dela.
Ora… Que ciência é essa que não se permite revisitar temas pacificados para confirmar se de fato possuem sentido ou nasceram de manipulações ou conveniências do contexto? A ciência que criminaliza a revisão não é ciência, é doutrinação política disfarçada de consenso.
Se fazem isso hoje, com tudo às claras, com transmissões ao vivo pela TV, o que não faziam quando o resultado do “debate” só era conhecido após se esgotar a primeira edição do livro? Por isso é salutar que o brasileiro duvide de tudo e todos, e revisite o que for possível. Se de fato há verdade no que é ensinado, tranquilamente os mesmos experimentos reprisarão os mesmos resultados.
Afinal, este é um país que não conseguiu criar nem uma rede de esgoto para a própria população. Portanto, não há que se ter vergonha de duvidar de nada o de ninguém que tenha colaborado negativa ou positivamente com esta situação.
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