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Educação

Fascismo petista: Culto ao líder, milícia paramilitar, ataques à mídia, fichar dissidentes judeus…

A esquerda está desesperada com o fim de Lula. Depois de vários atos protofascistas, agora petistas ficham alunos judeus na USP. O que farão se voltarem ao poder?

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O PT e a esquerda continuam seu processo de se afastar de um “socialismo democrático” para um fascismo desabrido perseguindo seus inimigos. Apesar de “fascista” ser o xingamento preferido dos petistas e esquerdistas, não passa um dia sem uma nova notícia que mostra o PT e a esquerda se afundando no fascismo histórico: de milícias paramilitares para proteger o líder da lei ao culto absoluto ao líder da nação, passando pelos reiterados ataques à mídia (não por fazer seu serviço pessimamente, mas por não serem instrumentos obedientes ao partido) e agora chegou ao cúmulo de fichar dissidentes, como o que aconteceu com as chapas de esquerda que controlam o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade São Francisco, a Faculdade de Direito da USP.

A mídia, que é atacada pelo PT, mas é mais petista do que Lula, tentou amenizar todos os casos, como fingir que não viu Gleisi Hoffmann pedindo para ser chamada de “Gleisi Lula Hoffmann”, o mesmo que fez metade da bancada petista na Câmara. Desta vez, porém, não teve como ignorar.

O fichamento de calouros vazou em uma planilha do Excel. Entre as marcas para alunos, estavam “crente”, “liberal de merda”, “bolsominion” e um mais sutil: “judeu”. A mídia ao menos conseguiu um “maconheiro de esquerda”, para dar a entender que a perseguição seria a todos (para os autores da lista, deveria ser o maior elogio que poderiam fazer a um calouro). Assim, pôde usar justamente este “apelido” nos títulos das suas matérias.

A chapa que comanda o Centro Acadêmico mais famoso do país é composta por membros do “Coletivo Contraponto”, que tem membros da Juventude do PT, além do “Levante”, que não participou da planilha. Lembra do Levante Popular da Juventude? Não? Pois pode refrescar a memória:

https://www.youtube.com/watch?v=c_O-a5J7av4

Definitivamente, pessoas gabaritadíssimas para fichar os inimigos da revolução e comandar altos cargos de poder e prestígio no país tão logo saiam da faculdade.

Como adoradores da brutal ditadura totalitária da Venezuela, que espanca e mata estudantes nas ruas do país (o próximo método de “fichamento”), o “Coletivo Contraponto” segue o plano de Norberto Ceresole, o neonazista mais famoso da Argentina e principal assessor de Hugo Chávez: fichar judeus, aqueles que não fazem parte do “sangue e da terra”. A tática e o discurso trabalhista (e racista) são comuns tanto a Adolf Hitler quanto a Hugo Chávez.

Não é preciso lembrar que a Venezuela de  Chávez e Maduro tem como um dos seus principais aliados o Irã de Ahmadinejad, negador do Holocausto e que proíbe judeus em seu país.

É óbvio que estes estudantes são apenas massa de manobra e nem fazem idéia do que fazem com suas, digamos, “piadinhas”.

Por exemplo, os membros do Levante Popular da Juventude, esta sumidade do pensamento mundial, nunca ouviram falar em Ángel Hussain Ali Molina, o argentino convertido ao islam sunita que arquiteta a imposição da sharia a partir do Mar Del Plata. Para os membros do Levante, é apenas engraçadinho fazer uma planilha marcando alunos como “judeus”. Mal sabem eles o que as altas autoridades da ditadura anti-semita bolivariana pode fazer com as informações que seus descartáveis peões coletam.

O próprio vice-presidente venezuelano, o duro (“semi-muçulmano”) Tareck El Aissami, além de acusações de tráfico de drogas, foi acusado por um ex-ministro chavista de dar centenas de passaportes venezuelanos verdadeiros a terroristas sírios para praticar jihad na América. O fato é ignorado no Brasil, só tendo sido denunciado por este Senso Incomum.

Entender tais relações geopolíticas, teológicas e envolvendo culturas milenares está anos-luz acima da capacidade intelectual destas crianças. Como Jesus diz em Lucas 23:34: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. São apenas peças substituíveis para fazer um trabalho cujas conseqüências desconhecem completamente. Marx falando da “alienação da mercadoria” teria uma teoria perfeita para descrever a rotina destes blocos de puberdade.

Em meu livro, explico que um “coletivo” é uma forma de um partido atuar de maneira extra-oficial, parecendo ser o próprio “povo”. Ainda dá uma aparência de “democracia” e “discordância” entre pares (não ser um partido único como o fascismo e o socialismo originais).

O PSOL, por exemplo, não usa suas bandeiras: prefere o coletivo “Juntos!”, sem nenhuma menção ao partido. O PCdoB atua pela UJS, a União da Juventude Socialista, além da própria UNE. O PSTU tem a sua “própria UNE”, a ANEL (não ANEL): Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre. Pela descrição que não junta bem as palavras, só pode ser coisa mesmo do PSTU, o “Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado” – sigla que só se justificativa porque “Partido Unificado dos Trabalhadores Socialistas” formaria “PUTS”.

É com esta turma que o PT anda (tanto Lula quanto Dilma estreitaram laços com o Irã e Chávez/Maduro, afinal).

É curioso notar como fica o velho e mofado discurso de que o nazismo seria “de direita” com este cenário (obviamente, com a completa ignorância dos adolescentes sobre o que fazem como única explicação). E o próprio Coletivo Contraponto organizou há poucos dias um evento “contra a ascensão do fascismo”. Será que incluíram “fichar judeus” entre os temas?

Coletivo Contraponto, que ficha judeus, fez evento contra a "ascensão do fascismo no Brasil"

É também curioso notar como fica a batida (e refutadíssima) tese de que o nazismo seria “de direita” com este cenário. Obviamente, desconhecido por aproximadamente 102% das pessoas que gritam que “é consenso na academia” classificar o nazismo de uma forma que os próprios nazistas nunca usaram para si: uma suposta “extrema-direita”.

Vê-se que a esquerda está acuada, e cometendo erros, deixando-se flagrar fazendo o que sempre fez. Tudo o que fizeram (e a mídia se deu por satisfeita) foi… emitir um pedido de desculpas.

A página do Coletivo (que saiu do ar) disse que o “monitoramento” (sic) foi feito para pensar “em formas de diálogo com cada estudante para agregar cada vez mais gente para o nosso projeto político, sendo os pontos que por vezes destacamos relevantes para nosso contato”. É curioso como “judeus” são marcados e todos devem “agregar para o projeto político” do PT e de partidos de extrema-esquerda (afinal, doutrinação é uma teoria da conspiração de discípulos do astrólogo Olavo de Carvalho, sempre).

Além de se desculparem por comentários “despolitizados e de cunho jocoso” (é só isto? basta chamar de “despolitizado”?), também prometeram “não repetir tal postura”. Com futuros advogados, juízes e promotores como estes, o Brasil já está salvo e só precisamos esperar pelo Paraíso na Terra.

É de se notar como as “brincadeirinhas” dos púberes de partidos e coletivos são rigorosamente idênticas às da Juventude Hitlerista. A esquerda não tem mais nada a perder, afinal. E se essas são suas brincadeirinhas, imagine o que aconteceria se voltassem ao poder. E a jaez dos operadores do Direito que estão se formando.

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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