‘Wall Street Journal’ destaca diversidade dos eleitores de Bolsonaro
Deputado entendeu nos eleitores 'ódio aos políticos e medo do crime', segundo o jornal
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“Jair Bolsonaro, um fervoroso ex-capitão do Exército conhecido por defender a antiga ditadura militar do Brasil e fazer comentários misóginos, construiu um público fiel entre conservadores, fazendeiros e evangélicos.
Mas pesquisas mostram que milhões de outros eleitores – de membros de tribos amazônicas a banqueiros da cidade e um crescente número de mulheres – também o apoiam às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais neste domingo”.
Assim começa reportagem do Wall Street Journal publicada nesta quinta-feira (4) sobre o fenômeno Bolsonaro, intitulada “Ex-capitão do Exército Brasileiro atrai eleitores à procura da “opção menos pior”.
Alguns trechos do texto do Wall Street Journal:
“Concorrendo pelo pequeno PSL, Bolsonaro teve uma fração do dinheiro e do tempo de TV de seus adversários, confiando nas mídias sociais. Ele ainda passou grande parte do mês passado em um hospital depois de ser esfaqueado em um comício.
No entanto, às vésperas da votação do primeiro turno, Bolsonaro é o principal candidato, com 32% de apoio, à frente dos 21% de Fernando Haddad do Partido dos Trabalhadores. Com a expectativa de que muitos brasileiros se abstenham ou se recusem a escolher um candidato, pessoas próximas à sua campanha estão agora cautelosamente otimistas de que ele possa obter a maioria dos votos para vencer no domingo, evitando o segundo turno de 28 de outubro”.
“Conquistar a Presidência nunca é uma tarefa fácil em uma nação dividida de 209 milhões de pessoas com enorme desigualdade de renda. Mas o deputado nascido em São Paulo aproveitou duas coisas que os brasileiros têm em comum hoje: ódio aos políticos e medo do crime.
Bolsonaro é um dos poucos políticos não contaminados pelo escândalo de corrupção da Lava Jato que cercou os altos escalões da política e dos negócios brasileiros. Ele se aproveitou disso para se apresentar como um outsider no apodrecido establisment político do Brasil, apesar de ser deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro desde 1991″.
“A popularidade de Bolsonaro entre as mulheres na verdade aumentou na semana passada, segundo analistas por causa da decisão de Edir Macedo, o líder evangélico mais poderoso do Brasil, de endossá-lo. Seu apoio entre as eleitoras está agora em 27%, comparado com 20% para Haddad, segundo o instituto de pesquisas Datafolha.”
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