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União

As manifestações do dia 26 não têm nada de autoritárias

Autoritarismo é chamar de golpe quem deseja que o Congresso aprove a Reforma da Previdência e o pacote anti-crime do Moro

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Brasil-manifestação-dia26

Há menos de uma semana, a esquerda, em peso, usou a pauta da educação para ressuscitar seus antigos fetiches, numa manifestação. Fez isso num dia de semana, como é de costume com quem não bate ponte, causando todo tipo de transtorno. Os palpiteiros do apocalipse não abriram a boca e, como cordeirinhos bem adestrados, embora não tenham endossado o protesto, tampouco o criticaram.

Pervertendo a realidade, como cabe sempre aos autoritários, analistas da isentosfera passaram a chamar quem vai manifestar seu apoio ao governo Bolsonaro de golpista (que catarralhada que essa gente consome?). O MBL, antes um promissor grupo de garotos, em uma de suas lives, chegou a dizer que Bolsonaro teria duas saídas: renunciar ou suicidar-se (mas nem droga afeta tanto o centro cognitivo de um indivíduo).

Paulo Briguet em seu twitter perguntou:


Para dar-se conta de como as coisas estão basta ver como a mídia, notadamente esquerdista, trata a ala militar no governo. A aproximação com os militares demonstra que para a esquerda só o que interessa é o poder, não importam as alianças.

Mensalões e petrolões também demonstraram, mas para uma ala da nossa classe falante emergente, quem tem dado mostras de um profundo autoritarismo é o presidente Bolsonaro. Acusam as tias do whatsapp de formar seitas, os milhões de eleitores que ainda acreditam no governo, enganados ou não, são chamados de milicianos bolsonaristas, e por aí vai.


Nesse sentido, Bolsonaro é, desde a fundação da república, o presidente menos autoritário que tivemos. Chamar de golpista quem vai a uma manifestação a favor do governo beira a neurose.

A pauta das manifestações são para que as reformas do governo sejam executadas sem qualquer troca de vantagens política para isso: pacote anti-crime, de Sérgio Moro e reforma da Previdência, de Paulo Guedes. Imaginar que a pauta é o fechamento do congresso e do STF é a tara lunática de quem perverteu seu caráter em troca de um prato de lentilhas.


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Assuntos:
Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

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