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Mundo de OZ

Zélia Duncan fica chocada com foto de policial armado na Mangueira

Para a intelligentsia brasileira, armas mais potentes que um estilingue deveriam ser de uso exclusivo dos traficantes

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O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, resolveu apertar o cerco contra o tráfico. A polícia, com o respaldo do governador, tem operado de forma mais contundente no combate ao crime. Já há uma expressiva redução no índice de crimes registrados no estado.

Zélia Duncan ficou estarrecida com uma foto publicada em que o policial aparece fortemente armado. Vivendo uma vida de luxo, Zélia deve ter ficado chocada que policiais tenham que andar assim para combater gente boazinha, que costuma queimar inimigos vivos. Ou, temendo a escassez de seus produtos cosméticos, boa parte da classe falante carioca, Zélia entre eles, está preocupada com toda essa rigidez policial.

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A solução seria, ao invés de armamento pesado, um som potente tocando a música Imagine, de John Lennon e mil pombas brancas soltas de duas em duas horas. A ideia de que só se possa combater a violência com rigidez, contundência e, as vezes, mais violência, passa longe da mente atrofiada de indivíduos que, deslocados da realidade, raciocinam a partir de abstrações.

Zélia diz que o policial está “tocando o terror”, no Rio. A estupidez da classe artística está cada vez mais escancarada.

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Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

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