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Crime

Assassino do menino João Hélio é solto com tornozeleira eletrônica

O menino João Hélio, de seis anos, foi decapitado e esquartejado durante um assalto à sua família no Rio de Janeiro

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Menino João Hélio

Esse na foto é o menino João Hélio. Em fevereiro de 2007, ele, sua mãe e sua irmã de treze anos foram abordados por três bandidos num farol no Rio de Janeiro, que os obrigaram a sair do carro.

João Hélio ficou preso do lado de fora do veículo pelo cinto de segurança e os criminosos partiram assim mesmo, em alta velocidade, arrastando o menino.

Outros motoristas perceberam e sinalizaram aos bandidos, que ironizaram dizendo que era só um boneco de Judas. Eles ainda fizeram manobras com o carro para tentar desprender o corpo da criança.

João Hélio foi arrastado durante sete quilômetros, durante os quais ele foi esfolado e perdeu os dedos das mãos, os joelhos e a cabeça.

João Hélio tinha seis anos.

Os criminosos que praticaram o ato tinham 23, 18 e 16 anos, e receberam apoio de mais dois, com 19 e 21 anos.

Hoje, 29.8.2019, um dos assassinos de João Hélio recebeu o direito previsto em lei de cumprir o resto da pena de 39 anos em casa, com tornozeleira eletrônica.

Um dos assassinos, Ezequiel Toledo da Silva, na época o único menor, já havia ganhado liberdade assistida em 2011. Um boato até teria dado conta de que ele teria sido enviado para a Suíça, mas “apenas” fora colocado em liberdade protegido pela ONG “Projeto Legal” (sic), de Carlos Nicodemos, “em local sigiloso no Brasil”.

Os advogados da família de João Hélio conseguiram que ele fosse retirado do Programa de Proteção (sic) a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte.

Ezequiel seria preso novamente em 2012 por posse ilegal de arma de fogo, tráfico e associação para o tráfico, receptação e corrupção ativa. Talvez seu colega tenha melhor sina com uma tornozeleira.

Quando você encontrar alguém dizendo que o Brasil prende muito, que precisamos de lei de abuso de autoridade contra policiais, juízes e promotores, que existem violações demais contra direitos humanos de “reeducandos” (é o nome chique de condenado), que o bandido é vítima da sociedade, por favor, por tudo aquilo que você tem de mais caro… lembre-se de todas as vítimas, suas famílias e amigos.

Lembre-se dos inocentes atacados por criminosos que se beneficiam de uma bandidolatria sem limites em um país como o Brasil, no qual o crime compensa.

Olhe bem essa foto.

LEMBRE-SE DE JOÃO HÉLIO.

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Assuntos:
Eduardo Perez Oliveira

É pós graduado em Processo Constitucional pela UFG e em Filosofia pela USCS. Mestrando em Filosofia pela UFG. É juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, escritor, articulista e palestrante.

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