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Fala na cara!

Augusto Nunes vira herói brasileiro ao sentar a mão em Verdevaldo ao vivo

Glenn Greenwald ofendeu. Como não é covarde, Augusto Nunes, muito corretamente, mostrou ao receptador de roubo como se resolve uma injúria. Viva a masculinidade!

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Verdevaldo e Augusto Nunes

Há um vezo na mídia atual, que parece estar em todos os manuais de redação, que é o uso reiterado da palavra “ataque” para qualquer coisa da qual a mídia discorda. Bolsonaro parou de anunciar a Folha? “Presidente ataca a Folha” (e a democracia). Allan dos Santos, tratado como “espalhador de fake news” sem ninguém citar uma notícia falsa do Terça Livre, diz que não confia na Globo? “Blogueiro bolsonarista ataca a imprensa”. Os jornalistas, que nos xingam dia e noite e espalham narrativas difamatórias, até falando que pertencemos a “milícias” (!), nunca “atacam”.

Glenn Greenwald, o Verdevaldo, que publica mensagens privadas roubadas em seu site, o “Intercept” (nomen est omen), possui uma retórica ultra-adjetivada: é quase impossível ouvi-lo falar ou ler algo sobre Sérgio Moro, Bolsonaro ou qualquer adversário seu sem um rio de adjetivos, de “fascista” e “criminoso” para “nojento” e outros adjetivos sem argumentação.

Claro, tudo com extrema educação e respeito.

Hoje, Verdevaldo atacou reiteradas vezes o ícone do jornalismo brasileiro Augusto Nunes no Pânico, chamando-o de “covarde”. Augusto Nunes, como sói, exigiu que Greenwald retirasse o que disse. Verdevaldo insistiu no ataque: continuou chamando Nunes de “covarde”.

Augusto Nunes, com skin in the game, revidou o ataque. E mostrando que não é um covarde: sentou um belíssimo tapão na cara de Verdevaldo. Não era “covarde”, Glenn? Tente repetir o adjetivo agora. Ou não faz mais sentido agora?

Pessoas de pelica reclamaram que Augusto Nunes teria cometido uma “agressão”. Ora, de repente, a palavra mágica retomou seu sentido original, bem mais material, concreto e doloroso do que “ser criticado na internet”?

Greenwald, que só não está preso porque pega mal prender jornalista, por acaso tem algum direito especial na lei brasileira que lhe permite cometer injúrias reiteradas sem punição? Que lhe permita chamar um senhor já de idade de “covarde” sem tomar um passa-moleque em resposta? Ademais, os dois foram separados. Foi Glenn Greenwald quem se desvencilhou e partiu para cima de Augusto Nunes a seguir. Nunes, provando que não é porcaria de covarde nenhum, aproveitou o momento para acertar um upper de esquerda, que pegou mal, mas foi o suficiente para fazer Verdevaldo ir para trás.

Todos os lugares civilizados do planeta trataram muito bem as injúrias: não com a força de leis burocráticas sobre bons modos, mas com o duelo, tão heróico, tão cavalheiresco, tão digno e elevado. Só a modernidade produtora de snowflakes e roubo de privacidade se preocupa com injúrias, e chama discordância de “ataque”.

Após o entrevero, Emílio chamou os comerciais. Ao voltar, Verdevaldo, que é um covarde, se fez de vítima. Sem que Augusto Nunes pudesse se defender, repetiu o insulto. Atitude tão covarde que fez até Paulinha Krausche, produtora do programa, pedir para que o cúmplice de hacker não falasse sem a presença do jornalista da Jovem Pan.

Greenwald ainda defendeu que pessoas com cargo público não tem direito à privacidade, confundindo transparência com violação de um dos direitos naturais mais fundamentais do cidadão. Sem conseguir encontrar crime nas mensagens roubadas do ministro da Justiça Sérgio Moeo, Verdevaldo procura briga para poder se vitimizar entre seus pares e consolidar a narrativa de que a “direita” é “violenta”.

Cada agressão, física ou verbal, da esquerda, precisa ser noticiada. Como o jornalista empregado de Greenwald, o Leandro Demori, que xingou uma juíza de Direito, a nossa colunista Ludmila Lins Grilo, de “jumento”. Até agora, Intercept e Abraji não se pronunciaram contra o “machismo”. O problema é que não temos uma equipe de 50 pessoas para denunciar cada agressão de esquerdistas nas redes sociais por dia, como seria necessário.

Augusto Nunes, herói do povo brasileiro, mostra na cara de Greenwald que não tem nada de covarde. Verdevaldo, que tenta subir na vida através do vitimismo, infelizmente não sai nem inchado.

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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