Brasil mobiliza tropas e artilharia em direção à fronteira com Venezuela
Mobilização inclui artilharia. Ditador Nicolás Maduro, mediante carta de seu chanceler Jorge Arreaza, havia sugerido adiar as eleições
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De acordo com o Diario de Las Américas, jornal de língua espanhola fundado na Flórida, EUA, o Exército Brasileiro estaria realizando uma mobilização de tropas e sistemas de lançamento de foguetes em direção à fronteira amazônica com a Venezuela.
Há duas semanas, equipamentos do lança foguetes “Astros 2022” foram enviados até Manaus. “Astros” é um sistema de foguetes construído no Brasil, capaz de alcançar alvos até 300 quilômetros. Um competidor do sistema russo BM-30 Smerch operado por militares venezuelanos.
Centenas de soldados serão fornecidos pela Brigada de Infantaria de Selva com sede em Marabá, no Pará, para a “Operação Amazônia“, informa o Diario.
No país vizinho, há quase dois meses que a ditadura venezuelana convocou eleições gerais ao Parlamento para dezembro deste ano. Liderados pelo presidente da Assembleia Nacional Juan Guaidó – que reivindicou a presidência da nação em 2019 com o apoio de quase 50 países, entre eles os Estados Unidos e o Brasil – os principais partidos de oposição anunciaram que boicotarão o processo eleitoral, pois não passa de uma “farsa“.
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), de orientação chavista, recebeu a notícia dos opositores como um desacato e “omissão” por parte dos deputados. Uma ex-funcionária do TSJ disse que “86 partidos participarão das eleições apesar do boicote da oposição“, informou UOL.
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou que nas eleições parlamentares de dezembro terão mais assentos no Legislativo: de 167 deputados a 277, o que representa um aumento de 66%.
O jornal Diario de Las Américas ainda informa que Jorge Arreaza, chanceler da ditadura venezuelana, enviou uma carta de Nicolás Madura à União Européia com a proposta de adiar as eleições se uma comitiva do Velho Continente enviasse uma delegação para acompanhar o processo eleitoral.
Josep Borrell, representante da União Européia, disse que não pretende enviar um “acompanhamento internacional“, pois a nação chavista não tem “condições mínimas de credibilidade e transparência no processo eleitoral”.
As eleições americanas em outubro são um elemento de incerteza para o processo político venezuelano cada vez mais influenciado por tensões internacionais.
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