Em julho de 2020, BBC e G1 criticavam “cancelamento” do sinal de OK
Reportagem da BBC postada no G1 contava história de filho de imigrantes mexicanos que foi tratado como "racista" e teve vida destruída. G1 hoje pratica o mesmo
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Uma longa reportagem da BBC reproduzida no portal G1 contou a história de Emmanuel Cafferty, um filho de imigrantes mexicanos de 47 anos que sofreu na pele as últimas conseqüências da cultura do cancelamento da geração woke. Era julho de 2020.
O motivo: um gesto interpretado como sinal de supremacismo branco enquanto Cafferty ouvia uma música no rádio da caminhonete da empresa em que trabalhava.
Além de ter a vida exposta no Twitter por um justiceiro social, Cafferty perdeu o “emprego dos sonhos”, segundo o próprio, e encontrou dificuldades para conseguir um novo trabalho.
“A primeira coisa que um empregador faz na hora de contratar é jogar seu nome no Google. O meu ficou ligado a esse episódio, não importa se estou certo ou não. Não sei como vou seguir a vida daqui pra frente”, disse à época.
Menos de um ano depois do episódio de Cafferty, o assessor internacional da presidência da república, Filipe G. Martins, sofre ameaças e vê sua vida de ponta cabeça após ousar arrumar o vinco do paletó usando o mesmo gesto.
Mas a reação da grande imprensa – do G1, inclusive – foi bastante distinta, desta vez.
Em tempo: o Grupo Globo viu seu faturamento cair 78% no ano de 2020 em relação a 2019. A culpa é da peste chinesa, eles dizem. Ok, então.
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