Estratégia: Biden isenta taxas de produtos chineses
Governo defende "nova estratégia" nas relações com a China, critica política comercial de Trump mas mantém parte de taxas impostas pelo ex-presidente
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O governo Biden anunciou uma nova estratégia nas relações comerciais com a China, incluindo isenções nas taxas de importação de produtos chineses, informou a Representação de Comércio Exterior dos EUA (USTR) nesta segunda-feira (04).
Foto: Joe Biden e Xi Jinping, 2015. Crédito: US Department of State
Na semana passada, a representante para o Comércio Exterior americana, Katherine Tai, fez um discurso anunciando as mudanças, em Washington (DC).
“Primeiro, nosso objetivo não é aumentar as tensões comerciais com a China ou aumentar a estratégia falha do governo anterior”, disse um alto funcionário do governo a repórteres no domingo durante uma teleconferência antes do anúncio de Tai.
De acordo com o anúncio oficial do USTR, os EUA iniciarão um “processo de isenções de taxas domésticas para mitigar os efeitos de certas tarifas (…) que não geraram quaisquer benefícios estratégicos e aumentaram os custos para os americanos.”
Como parte da nova estratégia comercial, o escritório do (USTR) revisará a primeira fase do acordo comercial assinado entre os EUA e a China em janeiro de 2020 e pedirá a Beijing que cumpra os compromissos assumidos.
O acordo comercial de fase um assinado durante a administração Trump exige que a China contrate US$ 200 bilhões em bens e serviços dos EUA por um período de dois anos (2020 e 2021). A análise dos dados do comércio chinês pelo Peterson Institute for International Economics mostrou que a China cumpriu cerca de 58% de seus compromissos em 2020 e 69% até agosto de 2021.
Segundo o governo Biden, os resultados do acordo são mistos, sendo o setor agrícola o que mais se beneficiou. Beijing atingiu cerca de 92% de sua meta de importação para a agricultura, mas não cumpriu seus compromissos com bens manufaturados e energia.
Após uma revisão abrangente, o governo planeja usar o mecanismo de aplicação do acordo para garantir que a China cumpra esses compromissos.
“Em segundo lugar, iniciaremos um processo de isenção tarifária direcionada. Também nos manteremos abertos para novos processos de isenção no futuro”, disse o funcionário.
O presidente Joe Biden manteve taxas sobre quase US$ 360 bilhões em produtos chineses impostas pelo governo anterior.
Com informações de The Epoch Times
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