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Haddad sai pela tangente sobre Bíblia jogada fora: “Foi furtada”

Haddad precisa explicar a seus eleitores quem no planeta roubaria uma Bíblia de um comício cheio de petistas e seguranças e a deixaria no mesmo lugar de onde roubou

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Bíblia que Haddad descartou

O candidato petista à presidência Fernando Haddad acabou fazendo feio após o episódio em que a Bíblia que um apoiador lhe deu de presente apareceu descartada no chão da Praça do Ferreira, em Fortaleza, denunciado neste Senso Incomum. Sem muito o que fazer, Haddad apelou para uma obviedade: inventar que a Bíblia havia sido “furtada”, e usando o termo da modinha, dizer que “fazem fake news” até com a Bíblia.

Basta olhar para as respostas que seu tweet recebeu e ver que é quase uma unanimidade que ninguém comprou a história da carochinha.

Haddad obteve mais respostas do que RTs, naturalmente. O petista disse que também um celular de um assessor foi roubado no mesmo dia (mais de 48 horas depois do ocorrido), e que todos ficaram “ligando” pra ver quem acharia a Bíblia.

Ora, quem diabos roubaria uma Bíblia?! É quase uma contradição em termos. E quem roubaria uma Bíblia para largá-la no mesmo lugar onde achou?! E se o celular também foi roubado (o celular de um assessor de Haddad deve ser valioso), cadê o Boletim de Ocorrência que deve ter sido protocolado há mais de 72 horas?

Isso sem contar na ironia pronta que é Haddad ter sido roubado no palanque de um evento petista, rodeado de petistas, fora todos os seguranças que possui a tiracolo. Pelo visto o lugar menos seguro do país para a segurança dos pertences de alguém é ao redor de petistas.

André Fernandes, o deputado a quem a Bíblia foi entregue, fez um excelente vídeo de resposta a Haddad.

Como resultado, “Bíblia” apareceu entre os assuntos mais comentados do Twitter no dia e a hashtag #HaddadNaoECristao figurou em primeiro lugar nos Trending Topics do Brasil, e se manteve por um tempo na frente até de #HaddadNoRodaViva, enquanto o presidenciável petista era entrevistado pelo tradicional programa.

Será que Haddad vai renunciar à sua fé no socialismo da Escola de Frankfurt para seus eleitores esquerdistas agora só para tentar apagar o incêndio?

P. S.: Em nosso último post, o tweet de André Fernandes acabou sendo apagado por erro antes de ser publicado. Já está corrigido, com o vídeo comprovando a notícia.

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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