Hillary Clinton desiste de candidatura em 2020. Quais são as esperanças democratas?
Partido Democrata se radicaliza cada dia mais e ala "bolchevique" de Sanders, O'Rourke, Harris e Warren ganha força.
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Hillary Clinton já era um vexame em 2016. O wishful thinking da mídia encobriu um tanto demais esse fato. A candidata surfou muito na moderação de seu marido. Porém, ela própria, já representava muito bem o Cabo da Boa Esperança ideológico do Partido Democrata, um dia partido de John Kennedy.
“(Crooked) Hillary Clinton confirms she will not run in 2020, rules out a third bid for White House.” Aw-shucks, does that mean I won’t get to run against her again? She will be sorely missed!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 5 de março de 2019
A tendência, com sua saída da corrida, é a entrega definitiva do partido a sua ala bolchevique, sufocando mais um “moderado” como Joe Biden e abrindo caminho para Beto O’Rourke, Ocasio-Cortez (não será candidata em 2020 pela idade, mas suas ideias devem angariar ainda mais atenção), Kamala Harris, Bernie Sanders e Elizabeth Warren.
Sanders claramente tem a vantagem de ser “popular”, mas foi preterido em relação a Hillary justamente porque é muito fora do controle estamental.
Antes de emplacar Sanders como candidato democrata, o partido deve tentar um candidato agressivo como um buldogue, porém mais controlável que o senador de Vermont (que, vale lembrar, foi prejudicado pelo próprio partido em 2016 nas primárias democratas).
Conforme a coisa caminhar e se nada der certo, os democratas abandonarão Sanders novamente e então vão tentar um outsider, mas que também seja controlável, aí abrem-se novamente as portas para os nomes de Michelle Obama, Mark Zuckerberg, Oprah Winfrey.
Não se pode desconsiderar ainda a possibilidade de um candidato independente de peso: Bloomberg já descartou a possibilidade, mas foi aventado, Mitt Romney ou o próprio Sanders, caso seja novamente passado para trás.
Contudo, considerando todas essas possibilidades, Donald Trump deve ser reeleito, em novo e maior landslide, se e somente se a economia continuar pujante. Facilita a escolha do eleitor não-ideológico (preocupado mais com comida na mesa e menos com banheiros trans).
Quaisquer candidatos, democrata-bolchevique ou progressista-outsider, não parecem preparados para enfrentar a genialidade trumpista somada a 4 anos de governo como experiência e carro-chefe da campanha de 2020.
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