Digite para buscar

Que susto!

Jurista diz que bonecas sexuais devem ter direitos humanos

Em breve, arrancar as cabeças das bonecas da sua irmã ou apalpar um boneco de neve será crime hediondo

Compartilhar
Que susto

Na longa jornada rumo ao lodo, a humanidade deu voz a todo tipo de maluco. É a revolução dos cretinos fundamentais, prevista por Nelson Rodrigues. O FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País), termo cunhado por Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, agora é FEBEAMU. O mundo caiu de cócoras e nem se envergonha mais do tombo.

Uma jurista, dizem, da universidade de Westminster (nomes bonitos são uma armadilha), resolveu adotar uma causa bem inóspita: quer que bonecas sexuais tenham direitos humanos.

O modo como você olha para a Barbie da sua irmã poderá ser ofensivo e abusivo, com direito a pena de 2 a 6 anos de reclusão, imagina-se. Nem Maria do Rosário chegaria a tanto, ou chegaria?

Se bem que, no futuro, como noticiado aqui, bonecas não terão gênero, mas seus direitos mesmo assim estarão salvaguardados pela lei da estupidez.


A dúvida que fica é: em caso de venda da boneca, o antigo amante deve pagar pensão ou não? É uma nova oportunidade de mercado. Será necessário que se formem psicólogos e médicos capazes de perceber os sinais de abuso nas bonecas.

————–

O Senso Incomum agora tem uma livraria! Confira livros com até 55% de desconto exclusivo para nossos ouvintes aqui

 

Assuntos:
Carlos de Freitas

Carlos de Freitas é o pseudônimo de Carlos de Freitas, redator e escritor (embora nunca tenha publicado uma oração coordenada assindética conclusiva). Diretor do núcleo de projetos culturais da Panela Produtora e editor do Senso Incomum. Cutuca as pessoas pelas costas e depois finge que não foi ele. Contraiu malária numa viagem que fez aos Alpes Suiços. Não fuma. Twitter: @CFreitasR

  • 1
plugins premium WordPress