Prefeito de São Paulo quer Guarani como língua oficial
Depois de governador Doria sugerir aulas de mandarim no estado, agora a cidade quer documentos oficiais com a língua indígena como segunda língua oficial
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), enviou à Câmara de Vereadores do município um projeto de Lei que institui o Guarani como língua cooficial da cidade de São Paulo.
Segundo o PL, toda documentação pública e qualquer publicidade institucional serão produzidas em Português e Guarani. Para tanto, o texto prevê que “o Poder Executivo disponibilizará tradutor, quando necessário, para evitar ações de caráter discriminatório em razão do uso da língua cooficial.”
A proposta do prefeito ainda não foi apreciada pela casa legislativa, embora tenha sido enviada em julho – mais de um mês antes de um despacho do governador João Doria ter provocado fuzuê nas redes sociais.
Em 27 de agosto, o governador de São Paulo publicou texto, no Diário Oficial do Estado de SP, autorizando o Secretário de Educação a “representar o Estado de SP na celebração de Protocolo de Intenções com o Consulado Geral da República Popular da China, tendo por objeto a cooperação para a promoção de iniciativas conjuntas na área da educação, intercâmbio cultural, técnico e científico e ensino da língua mandarim no Estado de São Paulo.”
A Secretaria de Educação disse ao portal R7 que o despacho seria apenas uma “intenção de aproximação educacional, cultural e científica com o Consulado Geral da República Popular da China.”
Leia a íntegra do Projeto de Lei do prefeito Ricardo Nunes e sua justificativa.
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