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Religião da paz

Imigração para muçulmanos é método de conquista

Enquanto jornalistas que desconhecem o islamismo falam de imigração apenas via economia, muçulmanos aprendem no Corão a imigrar e dominar.

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Muçulmanos imigrantes "refugiados" em Londres, 2006

A classe jornalística possui opiniões diametralmente opostas às da sociedade, e surfa na onda politicamente correta justamente para patrulhar o povo. Qualquer piada inocente é homofobia e machismo, e o real risco do terrorismo é que o povo passe a votar em políticos que o combatam. E, claro, ele nada tem a ver com o islamismo, a “religião da paz” mais assustadora do planeta.

Entre jornalistas, candidatos do PSOL seriam eleitos presidentes com 80% dos votos. Gera-se a peer pressure: a pressão dos pares que controlam, com faniquitos e chiliques, as opiniões “proibidas”.

Curioso quando a patrulha politicamente correta vem justamente do autor do Guia Politicamente Incorreto, com o qual já contribuí, que nas páginas da Folha de S. Paulo aplicou pari passu a cartilha da patrulha da hipersensibilidade para criticar um texto neste pequeno site (vide resposta resumida na Folha aqui).

De acordo com o colunista, é ridículo falar em “islamização” do Brasil.

Um imigrante palestino jogou uma bomba contra inocentes que protestavam contra a lei de imigração em plena Avenida Paulista, com silêncio plácido da imprensa que já deu espaço a seu restaurante “revolucionário” (inclusive na Folha) – mas, para o colunista, é “exagero” chamar de “atentado terrorista” jogar uma bomba contra transeuntes, que se feriram mesmo fugindo (é preciso explicar a etimologia da palavra “atentado”?). E que o convertido ao islamismo de Realengo, que matou 12 crianças, não merece ser chamado de terrorista islâmico porque… “sofria bullying”.

Seu argumento para tal? “Desse jeito fica difícil”. E que somos “a direita xucra”. Que, claro, é tão “xiita” (sic) quanto quem joga uma bomba contra inocentes, que se ferem mesmo depois de fugir. (O colunista não sabe que os xiitas não representam 10% dos islâmicos, e praticamente todos os grandes grupos terroristas islâmicos de hoje sejam sunitas).

São raros os jornalistas que sabem que o calendário islâmico se inicia não com o nascimento de seu suposto profeta, mas com uma imigração, a hégira, que marca a diferença do islamismo de porta em porta para o islamismo do fio da cimitarra de Medina. Que muçulmanos consideram a imigração tão importante que marcam o nascimento do novo mundo com uma, pois permite a islamização.

Que a jurisprudência islâmica considera que a submissão à sharia marca o “lar da paz” (Dar al-Islam), enquanto o mundo ainda não islamizado é o “lar da guerra” (Dar al-Harb, também chamado Dar al-Gharb, “terra do Ocidente”, em fontes otomanas).

Que na islamização pela demografia (há uma razão para as 4 esposas e o incentivo aos filhos no islamismo) pode-se fazer uma trégua: vive-se na Dal al-Hudna, via de regra de 10 anos. A trégua que os ocidentais crêem ser “paz” (shalam), como no Tratado de Oslo ou no acordo nuclear com o Irã, significa apenas pausa para aumentar o prato da balança muçulmana. Foi o que Maomé fez em Hudaybiyyah, posteriormente tomando a cidade à força com um exército aumentado. O método de conquista foi sempre repetido para o islam ser grande como é.

Saber de tal método explica por que somos “xucros”, enquanto o colunista está apenas em estado de aferrada ignorância (jahiliyyah, palavra usada para aqueles que ainda rejeitam o islam). É claro, pesquisar exige esforço, e falar a verdade exige coragem, até diante de bombas – e dos coleguinhas jornalistas que acham que tudo que fuja à cartilha vai pegar mal.

Mas esperávamos mais apego à verdade e menos à narrativa bobinha da mídia de um autor que, quando fala de supostos “refugiados”, se torna o maior patrulhador politicamente correto, tristemente contrariando sua trilogia. Lidar com um tema de tal importância usando como argumento a frescurite? “Assim fica difícil” levar a sério libertários xucros.

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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