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Censura

El País revela: Sleeping Giants não quer acabar com fake news, e sim com a direita

Empresas vêm sofrendo lobby a toque de caixa de um perfil anônimo para deixarem de financiar sites por supostas "fake news". Mentira: o El País prova que só querem garantir opinião única

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Steve Bannon

Todo mundo sabe: você sabe, eu sei, até o Felipe Neto, aquele que imita foca e é seguido pela Vera Magalhães, sabe. Se o Felipe Neto sabe, todo o planeta Terra sabe mais: o perfil “Sleeping Giants Brasil” fala que quer combater “fake news”, mas seu objetivo mesmo é unicamente calar sites de direita. O caso fica confirmado com uma reportagem encomiasta do jornal de extrema-esquerda El País.

Em um artigo intitulado “O homem que arruinou a extrema direita nos EUA”, comprovamos o que todos sabíamos, mas no mundo dos “especialistas”, precisamos sempre de uma “fonte” para confirmar que 2 e 2 são 4. No caso, que o, digamos, “projeto” Sleeping Giants está sendo preparado e apoiado por jornalistas (o texto é do dia 17 de maio, enquanto a conta no Twitter dos totalitários só surgiu no dia seguinte).

Mas o mais importante: naquele lapsus linguæ tão típico de pessoas incultas tentando lidar com temas muito elevados, a jornalista Rebeca Queimaliños descreve a atuação do tal, digamos, “movimento” Sleeping Giants: evitar fake news. Não, brincadeira! Isso é só da boca para fora, para fazer pressão sobre departamentos de marketing controlados por gente que escreve “galera” no Twitter. O objetivo é punir a direita. Ou a “extrema direita”, como escreve com grave erro conceitual a jornalista.

É curioso que tal fato tenha passado despercebido, numa espécie de síndrome de Genovese conceitual: como todos já sabiam das intenções ocultas do tal, digamos, “experimento” Sleeping Giants Brasil, ninguém denunciou às empresas que vêm sofrendo lobby dos censores este objetivo: caçar qualquer um que não concorde com a extrema-esquerda. Um modelo de mídia verdadeiramente stalinista.

Enquanto o perfil do Sleeping Giants, aliado a sumidades de pouco QI como Felipe Neto e Leon Martins, fala tanto em “fake news” para que empresas parem de anunciar em suas vítimas, na verdade, o objetivo mesmo é unicamente acabar com qualquer mídia de direita. Aquela direita que tem 55% de votos. Aquela direita que é massiva entre presidentes de empresas, entre a massa de trabalhadores, aquela direita que faz a economia girar.

Sobretudo, aquela direita que consome produtos das empresas que sofrem lobby do Sleeping Giants.

O texto do El País não contém a expressão “fake news” nenhuma vez. Ou seja, o Sleeping Giants está se lixando para isso (sobretudo para fake news cascudas de esquerda, inclusive da socialista, que mandaria estes empresários para o Gulag ou para o paredón). Seu objetivo é unicamente “arruinar a extrema direita” (sic).

O leitor (e o empresário) pode pensar que se trata de sites neonazistas, por exemplo. Mas nada mais longe da realidade: o que o El País chama de “extrema direita”, sem nunca definir o conceito, são apenas sites da direita mais normal da vida, como o Breitbart. Aliás, apenas o site, sem plural.

O que o site que já foi editado representa de “extremismo”? Talvez defender a família, punir pedófilos, ter uma economia determinada sobretudo por pequenos negócios, independência de pensamento, liberdade de expressão.

De fato, pensando bem, isso é o que chamam de “extrema direita” por aí, já que o El País nem se preocupou em mostrar algo negativo sobre o Breitbart: tratar bandidos como bandidos, e evitar que nossas crianças estejam aprendendo sexo com gente pelada em museu é exatamente o que chamam de “extrema direita”. Toda a normalidade da vida é “extrema direita” hoje.

Será que estas empresas vão querer mesmo abandonar quem sofre tal pecha de “extremista” e ficar apenas com o imenso público de Felipe Neto imitando uma foca e Leon Martins? Será que, além de estarem associadas à censura, vão querer determinar que as redes sejam marcadas pelo modelo de opinião única – ainda mais a opinião deste ser humano abaixo?

Podem ser canais grandes para falar de Pokémon e Minecraft, mas será que vale a pena trocar os 205 milhões de brasileiros por apenas 10% disso, com o público de ambos? Afinal, nós e outros sites já iniciamos o processo de boicote a empresas que aceitem a censura do Sleeping Giants. E somos lidos por presidentes de empresas, por ministros de Estado, pelas pessoas informadas do país.

Será que o público de Felipe Neto é mesmo quem é capaz de determinar os rumos da economia?

https://www.youtube.com/watch?v=b1a0HbOvg4I

Qualquer presidente de alguma das empresas sofrendo lobby deste cidadão deveria se perguntar seriamente se vale mais a pena agradar ao público do ser humano acima ou se vale mais a pena ficar do lado do povo brasileiro e ignorar suas considerações tão inteligentes para um público infanto-juvenil (além da Vera Magalhães).

Sobretudo, se quer que este seja o Stalin 2.0.

A propósito, a hashtag #NãoCompreDell ficou por horas em primeiro lugar nos Trending Topics. Parece que um elogio do Felipe Neto à marca foi, afinal, inútil.

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Assuntos:
Flavio Morgenstern

Flavio Morgenstern é escritor, analista político, palestrante e tradutor. Seu trabalho tem foco nas relações entre linguagem e poder e em construções de narrativas. É autor do livro "Por trás da máscara: do passe livre aos black blocs". Tem passagens pela Jovem Pan, RedeTV!, Gazeta do Povo e Die Weltwoche, na Suiça.

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